2005/06/03

 
O ataque a Campos e Cunha, por acumular a sua reforma do BP com o ordenado
de ministro das Finanças, serve de vingança à direita derrotada, e a todos aqueles
que se sentem lesados pelas medidas de austeridade tomadas pelo Governo para
controlar as despesas públicas. O côro revanchista está a subir de tom, mas não se
fala de Alberto Jardim, de Mira Amaral e de todos aqueles que já gozam de regalias
permitidas por lei. Quando o Governo começa a tomar medidas para acabar com as
mordomias que o Estado dava aos seus servidores, é natural que a imprensa falida,
os jornais de investigação, procurem tirar proveito com a revelação de "fait-divers"
de gestão corrente, a fim de minar a credibilidade do executivo. Conhecemos bem
os métodos utilizados. O Governo não deve ceder na sua acção reformista. O ponto
de "ruptura" cria sempre contestação, e, neste caso, o primeiro-ministro precisa ser determinado e categórico. Até agora, ninguem sabia de nada, ou então ninguem se
interessava pelas mordomias que o Estado dava. Quando o Governo procura alterar
a situação, começam a surgir os lóbies, para pressionar o adiamento das reformas.
Vivemos em "ruptura", num tempo de mudança. O Governo deve atirar ao alvo.
Não pode distrair-se com o chilreado das aves de rapina. A reforma do Estado é vital.

Estrada de ferro para Lhasa... De um total de 1.142 kms, estão prontos
878 kms de via férrea que vão ligar toda a China ao Tibete. Chega ao fim o
isolamento de Lhasa, a capital, e todo o território que é montanhoso e tinha
escassas vias rodoviárias. A região dos Dalai-Lamas deixa de ser um mistério.


EFEITOS DA GOLObalização...
Bastante agastado com as más arbitragens que terão prejudicado o clube na
época passada, Pinto da Costa ameaçou deslocar o FCP e as casas de alterne que
lhe estão associadas para a China ou para o Bangladesh se as coisas continuarem
como estão. Falando em mais uma inauguração de uma casa de diversão nocturna,
desta vez em Felgueiras, o presidente do clube portuense garantiu que jamais
admitirá aquilo que se passou nesta época com os árbitros que, segundo Pinto da
Costa, ficaram de tal forma amedrontados com o processo do "Apito Dourado" que
nem ao café iam com medo que a empregada de mesa fosse brasileira. Os sócios
mostram-se apreensivos quanto ao futuro do clube, mas a maior parte até acha
boa ideia. "Já mandámos metade da equipa para a Rússia, por isso pode ir o resto
para a China", referiu um dos associados. (Se não aconteceu, podia ter acontecido)
In "O Inimigo Público".





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