2005/06/21

 
"Com mais ou menos dificuldade, com mais ou menos dedicação à causa pública
e aos seus alunos, conselhos executivos e milhares de professores frustraram quase
por completo os objectivos da greve. O que mostra que em Portugal há muitos
professores que não desmerecem essa nobre profissão. Não surpreende por isso
que, o dia de ontem se tenha traduzido numa colossal derrota [dos sindicatos]".
Quem isto escreve, é José Manuel Fernandes no seu editorial de hoje no "Público".
Subscrevo estas afirmações, e mais uma vez verifico como os sindicatos de hoje, em
vez de servirem os associados, procuram defender políticas partidárias irrealistas.

Hoje foi um dia de muito calor. Mas tambem é o dia mais longo do ano.
Em Stonehenge, Inglaterra, houve quem dormisse naquele mítico lugar para
acordar de madrugada, ao raiar da aurora, e poder festejar o solistício de verão,
quando o sol chega ao ponto mais alto a norte do equador. Acabou a primavera.


O inefável Eduardo Prado Coelho, depois de um "Fio do Horizonte" apologético
do vídeo da família Carrilho, Bábá e Diniz, vem hoje falar de "O naufrágio". Eu até
percebo o EPC: deve estar desorientado com a crítica da Ana de Sá Lopes, e mais
alguns críticos do candidato "gelatina" à Câmara de Lisboa. Mas penso que EPC,
como homem de muitos afazeres e pensares, deve andar provido de um calendário
ou de uma agenda electrónica, estilo pocket-book. Para que não escreva loucuras
como as de "O naufrágio". O intelectual EPC escreve sobre o Liedson, o Polga,
Beto e Douala -- como se o campeonato não tivesse terminado há semanas! Mais:
escreve sobre o tio Zeca e a tia Olímpia, mais os falhanços do Ricardo... Até cita
o grande timoneiro dos Leõs: "Só fazem falta os que cá estão". "A continuar por
este caminho, o desastre é certo" -- profetiza EPC, não sei a que propósito. Mas
não era suposto que a coluna do "Público", "Fio do Horizonte", subscrita por um
"Professor Universitário", escrevesse sobre temas de mais elevado nivel cultural?


O ACNUR, António Guterres, já está em missão, no norte do Uganda, onde
se encontram milhares de refugiados de diversos países da África central.
Em Ikafe, Guterres foi saudado por este grupo de refugiados sudaneses.





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