2005/05/28
A votação de amanhã em França, sobre o Tratado Constitucional da UE, pode
ser um travão à integração política dos 25 países. Há os que se contentam apenas
com a integração económica, mas a Europa precisa mais do que isso. A emergência
de novas potências económicas, como a China, a Índia e o Brasil, coloca um grande
desafio a todos os países da UE: dos actuais 25 países, nenhum consegue ter força
nem dimensão para contrabalançar o poder político e conómico daquelas novas
potências. A Europa precisa estar unida. Precisamos ter uma identidade jurídica,
consubstanciada no Tratado Constitucional, para termos peso nos organismos de
decisão internacional como seja a ONU, a OMC, o FMI, o BM, etc.. A globalização
não se compadece com os "pequenos", com as divisões, com as micro-economias.
Para que a União Europeia se afirme como grande potência económica, política e
militar, ela precisa ter uma "identidade jurídica", e uma só voz quando se trata de
competir com as restantes potências mundiais. E não tenhamos ilusões bairristas,
a criação de blocos de nações associadas, vai chegar mais cedo do que se pensa.
Na Ásia haverá dois blocos: um liderado pela China, outro pela Índia ou Austrália.
Nas Américas, teremos os EUA e Canadá a norte, e o Brasil e Argentina a liderar
o Mercosul nos países do centro e sul-América. A Rússia terá relevo com os países
da CEI. No Golfo Pérsico poderá ficar a séde da Comunidade dos Países Árabes, e
a Nigéria pode vir a ser a séde da União Africana. A tendência, é para a união.
Por tudo isto, penso que, se amanhã o NÃO vencer em França, a Europa vai-se
atrasar na implementação dos objectivos que se tornam essenciais para conseguir
ter um papel importante no mundo de amanhã. Mas a democracia tem destas
coisas: há momentos em que vencem os timoratos, mas os visionários tambem
acabam por ter a sua hora de glória. Vamos esperar pelo OUI francês.
Raios e relâmpagos cairam segunda-feira sobre Istambul, Turquia.
Deseja-se que o mau tempo tenha passado... e que não seja mau agoiro.
ser um travão à integração política dos 25 países. Há os que se contentam apenas
com a integração económica, mas a Europa precisa mais do que isso. A emergência
de novas potências económicas, como a China, a Índia e o Brasil, coloca um grande
desafio a todos os países da UE: dos actuais 25 países, nenhum consegue ter força
nem dimensão para contrabalançar o poder político e conómico daquelas novas
potências. A Europa precisa estar unida. Precisamos ter uma identidade jurídica,
consubstanciada no Tratado Constitucional, para termos peso nos organismos de
decisão internacional como seja a ONU, a OMC, o FMI, o BM, etc.. A globalização
não se compadece com os "pequenos", com as divisões, com as micro-economias.
Para que a União Europeia se afirme como grande potência económica, política e
militar, ela precisa ter uma "identidade jurídica", e uma só voz quando se trata de
competir com as restantes potências mundiais. E não tenhamos ilusões bairristas,
a criação de blocos de nações associadas, vai chegar mais cedo do que se pensa.
Na Ásia haverá dois blocos: um liderado pela China, outro pela Índia ou Austrália.
Nas Américas, teremos os EUA e Canadá a norte, e o Brasil e Argentina a liderar
o Mercosul nos países do centro e sul-América. A Rússia terá relevo com os países
da CEI. No Golfo Pérsico poderá ficar a séde da Comunidade dos Países Árabes, e
a Nigéria pode vir a ser a séde da União Africana. A tendência, é para a união.
Por tudo isto, penso que, se amanhã o NÃO vencer em França, a Europa vai-se
atrasar na implementação dos objectivos que se tornam essenciais para conseguir
ter um papel importante no mundo de amanhã. Mas a democracia tem destas
coisas: há momentos em que vencem os timoratos, mas os visionários tambem
acabam por ter a sua hora de glória. Vamos esperar pelo OUI francês.
Raios e relâmpagos cairam segunda-feira sobre Istambul, Turquia.
Deseja-se que o mau tempo tenha passado... e que não seja mau agoiro.
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