2005/05/07
"O homem é politicamente desprezível: a encarnação do populismo no seu pior".
É assim que o iconoclasta e exegeta Valente (como ele gosta de indicar os outros pelo sobrenome), se refere a Tony Blair, na crónica de "quarto de página" no Público
de hoje. O Charlatão, é o título da crónica de Vasco Pulido, contra Tony Blair. Só um
idiota australopitecus poderia trazer a crítica a um nível tão baixo. É que o Valente,
Vasco Pulido, é tido como o guru no terreno da crítica politiqueira. Por isso, era de
esperar que o historiador Vasco fizesse uso do verbo justo e elevado na sabedoria
sempre que criticasse alguma coisa. Mas não, à laia dos "vencidos da vida", Pulido
faz acusações e juizos de valor a raiar os costumes do Santo Ofício. E, no entanto,
sempre diz umas meias-verdades que devem ser apontadas, mas que acabam por
ficar relativizadas pela baixeza da forma como Vasco Valente exerce a sua crítica.
Blair "meteu o país na guerra do Iraque com a ameaça de um perigo inexistente. E
mesmo assim ganhou ontem um terceiro mandato. Falo, claro está, de Tony Blair.
Toda a gente o detestava e o considerava um charlatão sem graça e sem desculpa
e, no entanto, ele ganhou". Pois, o povo, na sua infinita sabedoria, sabe escolher.
Digam o que disserem, Tony Blair ganhou, mas perdeu 60 deputados.
Derrotado saiu Michael Howard, com menos 71 deputados. Ganhador foi Charles
Kennedy, com mais 10 deputados. Em termos de votação esta análise é falsa, pois
o sistema eleitoral inglês não respeita o método de Hondt. E só assim se justifica
que o partido trabalhista ganhasse a maioria, com apenas 35,3 por cento de votos.
Como europeu, estou contente, porque Tony Blair, neste terceiro mandato, em
vez de dividir a Europa e meter-se em mais guerras injustas, irá certamente
cumprir com o seu empenhamento na unidade europeia. Tem o referendo do
Tratado Constitucional para ractificar, e, se quizer atribuir à Inglaterra um papel
mais relevante nas decisões da UE, tem que convencer os ingleses a entrar para
a moeda única. Aliás, por vontade dos industriais britânicos, esta decisão já devia
ter sido tomada há muito tempo. Vamos esperar por Gordon Brown, já que Tony
Blair não deve ter credibilidade interna para levar estas duas tarefas até ao fim.
O "Airbus A380" já efectuou segundo vôo com eficiência e segurança..
É assim que o iconoclasta e exegeta Valente (como ele gosta de indicar os outros pelo sobrenome), se refere a Tony Blair, na crónica de "quarto de página" no Público
de hoje. O Charlatão, é o título da crónica de Vasco Pulido, contra Tony Blair. Só um
idiota australopitecus poderia trazer a crítica a um nível tão baixo. É que o Valente,
Vasco Pulido, é tido como o guru no terreno da crítica politiqueira. Por isso, era de
esperar que o historiador Vasco fizesse uso do verbo justo e elevado na sabedoria
sempre que criticasse alguma coisa. Mas não, à laia dos "vencidos da vida", Pulido
faz acusações e juizos de valor a raiar os costumes do Santo Ofício. E, no entanto,
sempre diz umas meias-verdades que devem ser apontadas, mas que acabam por
ficar relativizadas pela baixeza da forma como Vasco Valente exerce a sua crítica.
Blair "meteu o país na guerra do Iraque com a ameaça de um perigo inexistente. E
mesmo assim ganhou ontem um terceiro mandato. Falo, claro está, de Tony Blair.
Toda a gente o detestava e o considerava um charlatão sem graça e sem desculpa
e, no entanto, ele ganhou". Pois, o povo, na sua infinita sabedoria, sabe escolher.
Digam o que disserem, Tony Blair ganhou, mas perdeu 60 deputados.
Derrotado saiu Michael Howard, com menos 71 deputados. Ganhador foi Charles
Kennedy, com mais 10 deputados. Em termos de votação esta análise é falsa, pois
o sistema eleitoral inglês não respeita o método de Hondt. E só assim se justifica
que o partido trabalhista ganhasse a maioria, com apenas 35,3 por cento de votos.
Como europeu, estou contente, porque Tony Blair, neste terceiro mandato, em
vez de dividir a Europa e meter-se em mais guerras injustas, irá certamente
cumprir com o seu empenhamento na unidade europeia. Tem o referendo do
Tratado Constitucional para ractificar, e, se quizer atribuir à Inglaterra um papel
mais relevante nas decisões da UE, tem que convencer os ingleses a entrar para
a moeda única. Aliás, por vontade dos industriais britânicos, esta decisão já devia
ter sido tomada há muito tempo. Vamos esperar por Gordon Brown, já que Tony
Blair não deve ter credibilidade interna para levar estas duas tarefas até ao fim.
O "Airbus A380" já efectuou segundo vôo com eficiência e segurança..
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