2005/05/04
A direita não está satisfeita. É evidente o seu desconforto. Nos jornais, na rádio,
na televisão e na blogosfera. O que se lê, ouve e diz é um desafabo de desilusão.
Porque nem o Congresso do Pombal anunciou a boa nova, nem tão pouco o conclave
do partido de Portas conseguiu guinar mais à direita, que era o desejo de alguns dos
jovens turcos acantonados no Caldas. Estes, esperavam uma deriva do partido para
o lado do liberalismo puro e duro. Como lhes saiu da cartola um Ribeiro e Castro de
raíz democrata-cristão, apostado em direccionar o CDS para o centro-direita, já há
quem se sinta enfastiado com o regresso ao passado. Só lhes resta o alistamento no
PND de Manuel Monteiro. Que nunca foi poder e pode ser repensado nas suas
linhas programáticas. É uma hipótese que deve ser tentada por todos aqueles que
não se sentem bem no CDS. Por todos quantos adoram a instabilidade, o frenezim
a que Santana e Portas os habituou. De resto, como se verá amanhã em Inglaterra,
o liberalismo democrático está a evoluir, e pode ser um bom parceiro para formar
um governo de coligação. Desde que o seu líder não seja populista e demagogo...
Carson Douglas, gosta de emoções fortes. Para isso dedica-se a andar pelos
rodeos de Nevada, onde luta corpo a corpo com os bichos, agarrando os brutus
pelos cornos. No final, a colecta dá para umas cervejolas, mas fica manso.
Um dos apóstolos que defendeu a invasão do Iraque, o José Manuel Fernandes,
está a prestar um serviço à direita nacional, "vendendo" a sua revista "Atlântico".
Para atingir esse fim, vem hoje dizer no seu editorial do "Público" que, ao fim de
40 anos de publicação ininterrupta, acabou a The Public Interest, fundada em
1965, em Nova Iorque, por Irving Kristol, um dos "neocons" que mais influência
teve sobre George Bush durante os preparativos para a invasão do Iraque. Pois,
o JMF, mais uma vez, vem dar-nos conta dos "pensadores" norte-americanos.
Claro que cita dois ou tres casos de revistas nacionais: a Finisterra, a Vértice, a
Manifesto, e, naturalmente, a novel "Atlântico" onde Maria de Fátima Bonifácio
escreveu um artigo sobre "A nostalgia fracturante". Chegados aqui, somos levados
a crer que JMF, tambem anda entediado, e prefere o "pão, pão; queijo, queijo",
i.e., JMF acha que isto não vai bem sem "trapalhadas" nem "confrontos verbais".
Ele quer fracturas, dialética, cansaço verbal... e chegar ao fim, sem nada resolver.
Mas isso não importa, o importante é confrontar, gralhar, dialecticar, zunzar...
Como dizia o sábio, "as pessoas falam, falam, e acabam sempre confusas".
"Para moleza já chegam os partidos que, depois da onda de renovação nas suas
lideranças, ainda parecem mais acantonados ao centro do que antes", JMF dixit.
A nossa direita faz muito barulho, muita poeira, mas não passa disso.
Deixemos pousar a poeira, como acontece em Al Asad, no Iraque. Mas leva
tempo a passar, cerca de 45 minutos. Todos os males fossem este. Hoje, mais
uma carnificina num centro de recrutamento: 45 mortos e 150 feridos...
na televisão e na blogosfera. O que se lê, ouve e diz é um desafabo de desilusão.
Porque nem o Congresso do Pombal anunciou a boa nova, nem tão pouco o conclave
do partido de Portas conseguiu guinar mais à direita, que era o desejo de alguns dos
jovens turcos acantonados no Caldas. Estes, esperavam uma deriva do partido para
o lado do liberalismo puro e duro. Como lhes saiu da cartola um Ribeiro e Castro de
raíz democrata-cristão, apostado em direccionar o CDS para o centro-direita, já há
quem se sinta enfastiado com o regresso ao passado. Só lhes resta o alistamento no
PND de Manuel Monteiro. Que nunca foi poder e pode ser repensado nas suas
linhas programáticas. É uma hipótese que deve ser tentada por todos aqueles que
não se sentem bem no CDS. Por todos quantos adoram a instabilidade, o frenezim
a que Santana e Portas os habituou. De resto, como se verá amanhã em Inglaterra,
o liberalismo democrático está a evoluir, e pode ser um bom parceiro para formar
um governo de coligação. Desde que o seu líder não seja populista e demagogo...
Carson Douglas, gosta de emoções fortes. Para isso dedica-se a andar pelos
rodeos de Nevada, onde luta corpo a corpo com os bichos, agarrando os brutus
pelos cornos. No final, a colecta dá para umas cervejolas, mas fica manso.
Um dos apóstolos que defendeu a invasão do Iraque, o José Manuel Fernandes,
está a prestar um serviço à direita nacional, "vendendo" a sua revista "Atlântico".
Para atingir esse fim, vem hoje dizer no seu editorial do "Público" que, ao fim de
40 anos de publicação ininterrupta, acabou a The Public Interest, fundada em
1965, em Nova Iorque, por Irving Kristol, um dos "neocons" que mais influência
teve sobre George Bush durante os preparativos para a invasão do Iraque. Pois,
o JMF, mais uma vez, vem dar-nos conta dos "pensadores" norte-americanos.
Claro que cita dois ou tres casos de revistas nacionais: a Finisterra, a Vértice, a
Manifesto, e, naturalmente, a novel "Atlântico" onde Maria de Fátima Bonifácio
escreveu um artigo sobre "A nostalgia fracturante". Chegados aqui, somos levados
a crer que JMF, tambem anda entediado, e prefere o "pão, pão; queijo, queijo",
i.e., JMF acha que isto não vai bem sem "trapalhadas" nem "confrontos verbais".
Ele quer fracturas, dialética, cansaço verbal... e chegar ao fim, sem nada resolver.
Mas isso não importa, o importante é confrontar, gralhar, dialecticar, zunzar...
Como dizia o sábio, "as pessoas falam, falam, e acabam sempre confusas".
"Para moleza já chegam os partidos que, depois da onda de renovação nas suas
lideranças, ainda parecem mais acantonados ao centro do que antes", JMF dixit.
A nossa direita faz muito barulho, muita poeira, mas não passa disso.
Deixemos pousar a poeira, como acontece em Al Asad, no Iraque. Mas leva
tempo a passar, cerca de 45 minutos. Todos os males fossem este. Hoje, mais
uma carnificina num centro de recrutamento: 45 mortos e 150 feridos...
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