2005/05/11

 
Anibal Cavaco Silva está em movimento. Um movimento que o vai conduzir
até à Presidência da República. Hoje vem explicar, no "Público", o que pensa sobre
a actual situação económica do país. Em cinco, cinco pontos, aponta os males (sem
acusar ninguem) e indica quais as soluções convenientes para resgatar Portugal do
marasmo económico: a) o aumento da produção nacional de bens, b) o crescimento
das exportações, c) incluindo os serviços de turismo. "Sem o reforço da capacidade
das nossas empresas para enfrentarem a concorrência da produção estrangeira,
quer no mercado interno quer no externo, não será possivel melhorar as condições
de vida da população, combater a pobreza e a exclusão social, garantir crescimento
das pensões de reforma e alcançar uma efectiva igualdade de oportunidades tanto
na educação como na saúde". Para Cavaco Silva é importante que haja um "discurso
político" que dê ênfase ao "aumento da capacidade competitiva das empresas". E
que esse discurso seja uma constante junto dos "agentes políticos, económicos,
sociais, científicos e culturais" e das "elites profissionais, dos líderes de opinião, dos
portugueses em geral" para todos interiorizarem a importância deste objectivo.


A análise feita por Cavaco Silva não anda longe daquilo que tem sido o discurso
de José Sócrates. Cavaco Silva tambem se refere às componentes de inovação,
investigação, desenvolvimento tecnológico, software, tecnologias de informação
e comunicação e educação superior, que podem dar ênfase ao dircurso político das
ideias-chave em volta da competitividade das nossas empresas. Com este discurso,
Cavaco Silva torna a sua candidatura à PR mais abrangente, pelo que, na hora de
votar, muitos eleitores, não sendo do PSD, podem dar o seu voto a Cavaco Silva,
tanto mais que ele tem sabido estar calado e falar apenas nos momentos certos.
Além disso, Cavaco Silva ajudou a correr com a medíocridade de Santana Lopes
e sempre se demarcou das campanhas e dos conclaves do PSD com Santana.
Como PR, Cavaco Silva, poderá trazer um discurso mais adequado ao momento
de crise económica em que vivemos. Seria até interessante que, ao contrário do
que tivemos até agora, as "Presidências Abertas" passassem a ser marcadas por
um discurso desafiante, técnico, virado não para o povo de rua, mas para o mundo
do trabalho, com empresários, dirigentes sindicais e empresariais, com star-ups,
designers, cientistas, universidades, ICEP e Agência Portuguesa de Investimentos.

Estas mulheres de armas, poderiam ser as avózinhas do blasfemo JM, mas
não, elas pertencem à linhagem das "padeiras". São duas veteranas da IIGG,
numa cerimónia realizada em Kiev, na Ucrânia. Lutadoras, mães e avós.





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