2005/04/28

 
Todo o cidadão que procura saber como vai o "pulsar" da vida neste planeta,
deve estar preocupado, já que os sinais são contraditórios e não deixam antever
o que o futuro nos reserva. Existe muita incerteza. A confiança dos consumidores
e dos industriais continua em queda. As economias ocidentais vão-se arrastando,
evoluindo em "yo-yo" e as empresas, para obterem resultados, cortam nos custos,
sobretudo em recursos humanos. Daí que o desemprego continue a subir, tendo
como resultado o enfraquecimento do consumo. O petróleo, --pelo qual se fez uma
guerra --continua no sobe-e-desce, mas sempre acima dos 50 dolares, o dobro do
custo de antes da guerra... Com o petróleo, vai toda a "mais-valia" gerada pelas
nossas débeis economias. Quem sai beneficiado, são os produtores, as grandes
empresas petrolíferas e os especuladores. Em tempo de guerra, é o ver se te avias.
Tambem é verdade que, o actual cíclo económico, deve ir até 2008. Mas com as
perspectivas do petróleo continuar a subir, para os 60, 80 dolares ou mesmo os
100 dolares o barril, nos próximos quatro anos, as economias ocidentais têm pela
frente um enorme sorvedouro dos seus esforços, reduzindo-lhes o lucro e capitais.
Mas por hoje, não vou mais longe. Noutra altura, voltarei a este tema.

Enquanto meio mundo se esforça por sobreviver, e enquanto outro meio vive
nesta ansiedade, quero manifestar a minha alegria--já que ontem não o consegui
fazer--por algo que, em relação aos portugueses, ainda pouco tem a ver com eles,
mas que, no futuro, poderá vir a ter. Refiro-me ao vôo experimental do A380, o
maior avião comercial do mundo, que ontem foi efectuado, com exito total. É bom
saber que, na Europa, a tecnologia e a ciência, atingiram o padrão de excelência.
A "European Aeronautical and Defense System" (EADS), através da sua afiliada
"Airbus", construiu o A380 com capacidade para 555 passageiros, podendo, no
futuro, ir até aos 850. A "Airbus" tem uma pequena parcela do capital da OGMA
onde os brasileiros da "Empresa Brasileira de Aeronáutica" (EMBRAER) detêm
80 por cento. Mas a "Airbus" poderá aumentar a sua participação até aos 20 por
cento. Se assim acontecer, a OGMA -- que é especialista em manutenção de
aviões -- poderá vir a cooperar nalgumas áreas da "Airbus". Espera-se que assim
aconteça. Aliás, Portugal já podia estar ligado a outro projecto europeu, que tem
a ver com a construção de helicópeteros. Mas o ministro da Defesa, que na altura
era Paulo Portas, preferiu aliar-se ao Pentágono, através do amigo Rumsfeld.

Tempo de colheitas... Entre a guerra e o desespero da fome, Jamila
Mohammad, vai ceifando o trigo, para poder sobreviver, já que os eleitos em
30 de Janeiro, estão em Bagdade, a tentar formar um Governo, há cerca de
tres meses.... à espera de fumo branco. Deles, Jamila não espera nada. Apenas
deseja que a deixem cuidar da terra e viver em paz, com aquilo que Deus dá.





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