2005/04/01

 
Para explicar o inexplicável sobre a guerra do Iraque, José Pacheco Pereira
escreveu há uns tempos, no Público, uma série de folhetins donde, no final, nada de
concreto se concluia. O modelo folhetinesco foi seguido, esta semana, por José Manuel Fernandes, com um editorial fraccionado em tres edições seguidas no jornal
"Público", do qual é director, e no qual pretendia diagnosticar "As Dores da Direita".
Eu, ao terceiro dia, já não me lembro dos primeiros episódios... Mas conclui que
JMF recomenda a todos os "refundadores" a admissão, nas suas fileiras, de gente
como Irving Kristol, que veio da esquerda. (Esqueceu-se de dar como exemplo o seu
currículo, já que militou, nos anos da "braza", nos grupos maoístas-trotzkistas.) JMF
diz que Kristol teve "o papel histórico e o desígnio político" de converter o partido
republicano e o conservadorismo americano num novo tipo de conservadorismo
político... Mas JMF tambem falou sobre a direita portuguesa: "já se encontra uma
presença crescente de gente mais nova, com formação política, menos complexos,
outras referências e vontade de intervir, designadamente na blogosfera".
Eu já aqui havia dito isso, e não foi preciso escrever um editorial em tres episódios!

Ballet acrobático... O Lago dos Cisnes em versão chinesa, Shangai.

"Os dois últimos santanistas, Rui Luis Gomes e Pedro Pinto, iniciaram uma dura
batalha legal nos tribunais, para que a máquina que mantém Pedro Santana Lopes
ligado à vida política continue ligada. Apesar de decretada a sua morte cívica, os
dois fiéis querem continuar a alimentar-lhe a esperança de vir a ocupar um cargo
importante depois das eleições autárquicas de Outubro. Recorde-se que, desde
20 de Fevereiro, o actual presidente da Câmara de Lisboa alterna entre os estados
vegetativo e sportinguista, comunicando apenas por movimentos do beicinho.
Carmona Rodrigues, que está encarregue de lhe mudar o soro, é um dos que
acredita que Santana 'tal como o teatro de revista, voltará a erguer-se da tumba
e a fazer-nos rir'". (Se não aconteceu, podia ter acontecido). In O Inimigo Público.

Numa viagem pela blogosfera, fui surpreendido com duas notícias: O Jumento
vai ocupar um lugar de elevada responsabilidade na Administração Pública, pelo que
vai abandonar a sua intensa actividade bloguística, editando apenas umas belíssimas
fotos sobre o quotidiano português, mas sem periocidade certa. No Blasfémias,
tive a confirmação de um facto do qual eu já suspeitava: Manuel Monteiro regressa
ao PP-cds, com o beneplácito de Paulo Portas. O Partido da Nova Democracia é
extinto e no Largo do Caldas vai mandar Telmo Correia, até ao regresso de Portas.
(Se não é verdade hoje, podia muito bem ser).





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