2005/04/18

 
A LUPA DO INSPECTOR MARCELO...

"As escolhas de Marcelo", apresentadas na sua palração dominical na noite
de ontem na RTP, foram tão minimalistas, tão insignificantes e tão miudinhas, que
o professor de Direito Administrativo, para as analisar e desconstruir, teve que
servir-se de uma lupa... como faz qualquer detective durante a investigação dos
mais pequenos pormenores, passíveis de indiciar a causa ou o móbil do crime.
Marcelo não enjeitou as ideias expendidas por Sócrates na "Grande Entrevista"
dada a Judite de Sousa, mas acabou por "denunciar" dois erros de semiótica no
discurso do entrevistado... Uma vitória de Pirro, que encheu o ego de Marcelo.
Num tempo em que a comunicação se faz com novos meios de expressão, quando
quando a linguagem "futeboleira" invadiu as outras actividades sociais, quando os
jovens usam formas de escrita abreviada nas SMS, quando o inglês assume cada
vez mais relevância em todos os domínios da comunicação, criticar alguem por
ser informal na forma de se expressar, sempre é conveniente, mas faze-lo no
lugar, no tom e na forma como o fez Marcelo, é pura chicana política...
Todos os dias topo com erros de escrita na blogosfera. Ainda hoje, num dos mais
activos blogues, vi escrito "fassismo". Limitei-me a indicar que era "fascismo".
A minha intuição diz-me que o inquieto cérebro do professor Marcelo está a
ficar cada vez menos analítico. Ontem, já nem falou sobre a eleição do novo Papa.


GANDA NÓIA!...
Marques Mendes, líder do PSD, assustou-se com o vozeirão do "Adamastor"
da Madeira. É pena, porque Marques Mendes tinha condições para continuar a
liderar o partido sem ter que ceder a Alberto Jardim, já que este nem se quer o
apoiou no congresso do Pombal. O chefe da Madeira, alinhou com o choramingão
de Gaia, o Filipe Menezes. Ao ceder a Alberto Jardim, por causa da limitação de
mandatos dos eleitos, Marques Mendes perdeu o pouco que tinha: a sua frágil
sustentação nos 56,6 por cento de votos. Deixa de ser um chefe determinado,
forte e independente. Já tinha começado com pouco élan, agora tudo leva a crer
que será sempre e apenas o "chefe provisório"... Os chefes, para se afirmarem,
não podem vacilar na acção. Cada vez que vacila, não avança, mostra indecisão.
Marques Mendes parece ter medo dos fantasmas que "andam por aí...". Pelo
menos estão indentificados dois: Pedro Santana Lopes e Alberto J. Jardim.

Na sua solidão, homem e animal, calcorreiam os campos desertos do
lugar onde nasceram, à procura de meios de subsistência. Andam por aí...





<< Página inicial

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Subscrever Mensagens [Atom]