2005/03/21

 
DEPOIS DO NYT, DO WP, DO NEW YORKER, do FT, do Times, do Guardian
e tantos outros jornais ligados ao "atlantismo" se mostrarem cépticos quanto à
nomeação do "falcão" Paul Wolfowitz para a liderança do Banco Mundial, eis que
José Manuel Fernandes, no seu editorial de hoje, no "Público", faz um discurso
apologético do senhor Wolfowitz como nenhum americano era capaz de fazer...
JMF defende a administração Bush como qualquer "neo-conservador" da Casa
Branca; sugere até a mudança de políticas nos objectivos do BM para que este
possa "promover a democracia e a liberdade". O BM -- diz JMF -- não deve
combater "a pobreza fazendo distribuição de dinheiros destinado a barragens
inúteis, e estradas que não levam a lado nenhum, mas sim boas políticas" --
acrescenta JMF. Fazendo "boas políticas" e "estando em sintonia com o principal
accionista, os EUA, [o BM] vai estimular a iniciativa privada e o consumo da classe
média, um caminho que Paul Wolfowitz tem todas as condições para corrigir",
diz JMF a fechar o seu editorial. Grande pregador, este "maverick!...

PEDRO SANTANA LOPES continua a fazer papel de vítima... (Haja alguem
que lhe dê outro papel para desempenhar, caramba!). Passou Carmona Rodrigues
a moço de recados e assumiu a "cadeira do poder" que ainda lhe resta: a CML.
Mas como ainda é presidente do PSD, aproveita as reuniões partidárias para se
queixar, e dizer aquilo que diz não dizer: "o PSD não fará aos outros o que fizeram
ao seu governo" -- disse ontem no Congresso da JSD. Santana teria feito bem,
em vez ir ocupar na CML o lugar de Carmona, se tivesse ido cumprir o mandato
de deputado na AR, onde poderia atacar todos aqueles que lhe deram "facadas",
e honraria o voto que os eleitores lhe deram. Mas Santana não tem estôfo para
ser um bom parlamentar. Não gosta de dossiês, de estudos económicos, prefere
assistir à passerelle da Moda Lisboa. Aí, sim, sente-se bem. Resta-lhe queixar-se
das facadas, dos ponta-pés e das traições de que diz ter sido vítima. Ainda temos
que ouvir os lamentos de Santana por muitas semanas, já que os episódios da
"novela" do seu Governo, -- contados e encenados por ele mesmo -- estarão em
cena até meados de Outubro, altura em que acaba o "contrato de artista".

Ele anda por aí, travestido, folgazão, e com muitos e fieis adoradores.

SOU DOS QUE ACHAM QUE, A P.S.P., existe para proteger os cidadãos.
Por isso, para mim, os agentes da PSP não são inimigos. São amigos que cuidam
da minha segurança. Que zelam pela ordem e promovem o civismo. Ainda que
a PSP, na sua acção, ocasionalmente cometa excessos, eu estou sempre do lado
da PSP. Porque a sua acção, os seus actos, podem ser escrutinados, criticados e
punidos. Um agente da PSP não anda armado para matar... anda (mal) armado
para cumprir a sua missão de prevenção e combate ao crime. Um polícia pode
ser punido por excesso de zelo; um criminoso nunca o pode ser, porque foge
ao julgamento. Ainda que seja um assassino, nem sempre é capturado e punido.
Por isso, eu defendo a PSP e reprovo a acção dos criminosos.
A morte bárbara de dois jovens agentes, ocorrida num "gueto" da Amadora,
deve mostrar a todos nós que, são os agentes da PSP que devemos defender
e não os criminosos e os delinquentes de rua. É preciso dignificar a PSP e dar-lhe
meios suficientes e eficazes para combater o crime e defender a nossa segurança.
Que a terra seja leve, para aqueles jovens que morreram sem armas na mão.





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