2005/02/24

 
ENQUANTO ESPERAMOS pelo Governo de José Sócrates, vamos assistindo
ao desenrolar das propostas de "mudança" que virão a acontecer nos partidos
à direita do PS em consequência da derrota eleitoral nas legislativas. Para já, é
no PSD que assistimos a uma maior vontade de mudar, apresentando-se duas
candidaturas: uma, séria e com curriculo de competência e honestidade, é a de
Marques Mendes; a outra, é "mais do mesmo" ou seja, igual a Santana, e tem
como protagonista Luis Filipe Menezes, o autarca de Gaia, aquele que chora
por tudo e por nada, dá o dito por não dito, quer ser presidente de Câmara do
Porto, presidente do PSD e deputado por Braga... depois de recentemente ter
dito que deixava a Câmara de Gaia, voltando depois a dizer que não, que ficava
para servir o PSD. Com Menezes, aliado ao dinossauro Alberto J. Jardim, o PSD
seria ainda mais errático do que com Santana Lopes. Seria um regabofe para
o orçamento da Madeira, seria um deserto de ideias, um zero de ética política.

A SAÚDE DOS PORTUGUESES, ou a ausência dela, contribuiu para aumentar
o défice das finanças públicas. De ano para ano, o aumento da despesa continua
a subir. Ontem foi noticiado que os portuguses pagaram uns milhões de euros
a mais pelos medicamentos que consumiram. Nem os genéricos fazem com que
os doentes (e o Estado) paguem menos... Porque grande número de médicos
não prescreve genéricos, porque a indústria farmaceutica "gosta" de facturar
pelo mais caro, porque o mercado não disponibiliza doses pequenas (em vez de
uma aspirina, vende-se uma caixa delas), porque o "doente", nalguns casos,
fica triste se o médico não lhe receita nada... E aqui reside tambem um grave
problema: grande número de "doentes" nada tem, só precisa de atendimento,
acolhimento, ser ouvido e acarinhado, mas se o médico não lhe receita nada,
o "doente" acha que o "sô doutor" não o ouviu nem atendeu aos seus males.
Grande parte dos "doentes" que acorrem aos Centros de Saúde, deveriam ter
o conselho de um psicólogo e não um médico que lhe receita medicamentos...

Os filhos raramente fazem a vontade aos pais, quando se trata de escolher
o seu futuro, ainda que se trate de uma família poderosa e monárquica.





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