2004/11/24

 
O historiador Fernando Rosas, gosta de contar histórias à sua maneira,
como fez hoje no "Público", sobre "o rescaldo do Orçamento". Não adiantou
mais áquilo que, sobre o assunto, já havia dito o PS. Portanto as "histórias" do
historiador Fernando Rosas, servem apenas para zurzir no PS, que não é o autor
deste Orçamento, mas sim o partido que se propôe governar em maioria, sem
a "muleta" dos bloquistas. Por esta razão, o historiador do BE toma como inimigo
a abater, não a coligação PSD/PP, que está a governar mal o país, mas sim o
PS -- que está na oposição, com sentido de Estado, e não alinha em combates
"trotzquistas". O PS está na linha que o vai levar de novo ao poder, por isso, não
deve "parar o comboio", só porque os confederados do BE querem apanhar uma
boleia para chegarem ao Governo. Cuidado com as estratégias trotzquistas...

Aquilo que o historiador Fernando Rosas não diz, é que este Governo
não tem um projecto económico para desenvolver o país. Faz como os "liberais":
deixa tudo por mãos alheias, cada um que se governe, o Estado não interfere
nem orienta -- quem coordena a educação e o ensino superior com/ou para o
desenvolvimento do país? -- o Estado apenas arrecada impostos e distribui os
dinheiros públicos por um rol de ministérios que tanto podem ser 19 como 24
ou 32, mais secretarias de Estado, etc. Enfim, os "liberais" gostam de governar,
desde que haja dinheiros para distribuir, não importa como nem a quem. Mas
se o país não produzir, não for competitivo, não exportar, não vender -- como é
que o país se desenvolve, como é que aumenta o produto interno bruto?...
O Estado deve estar ao leme do barco, para decidir o rumo do país. É o Estado
quem deve apresentar planos e estratégias para o seu desenvolvimento. Os
agentes económicos precisam saber "para onde vai o país". O Governo de
Santana Lopes não tem estratégia económica, navega à vista, sem rumo...

Estamos perto do Natal, com temperaturas amenas, e as chuvas do
Outono sem terem feito estragos. Nos países nórdicos e na Europa central
o frio e a neve causam desconforto e estragos materiais. No fim-de-semana,
em Helsínquia, nevou durante seis horas seguidas e a neve atingiu mais de
40cm de altura. Em Portugal, se não vier chuva, até as barragens vão secar.








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