2004/09/21
UM GOVERNO À DERIVA E SEM OPOSIÇÃO
O país está arreliado, furioso e desiludido. Porque o seu Governo anda à
deriva, sem ninguem ao leme nem primeiro-ministro que responda aos anseios,
e angústias das familias portuguesas. O que está a acontecer com a colocação
dos professores, é a gota de água que fez transbordar o copo. Tudo está em
pânico, mas no Governo, não há ninguem que veja o que se está a passar. É uma
calamidade, entre tantas outras. Só que esta, toca a todos os portugueses, todas
as famílias; são os professores que não estão colocados, os alunos que não têm
aulas, as escolas que não abrem, os pais que desesperam perante um Governo
que não é capaz de zelar pelo futuro dos seus filhos. O primeiro-ministro, está
alheio a tudo (em Nova Iorque), os ministros de Estado andan entretidos com
intrigas partidárias, e o Presidente da república anda a visitar os doentes...
Entretanto o nosso futuro, a educação e formação escolares, vão sendo adiados.
No meio de todo este desnorte governamental, está Maria do Carmo Seabra,
ministra da Educação, que vai fazendo o possivel por minimizar os estragos
causados pela incompetência dos serviços técnicos e da empresa informática,
responsáveis por todo este descalabro. Não devemos assacar à ministra da
Educação a totalidade do insucesso, já que está em funções sòmente há dois
meses. E é no Governo, a única pessoa a dar a cara e a procurar soluções.
A questão, para alem da falta de mão ao leme do navio, é este país gastar
mais dinheiro em manobras navais --áquem ou para lá das 12 milhas-- do que
o necessário para implementar bons sistemas de gestão na administração
pública. O sistema informático do Ministério da Educação, mete água, assim
como o da Segurança Social, o da DGCI e todos os outros. O Governo quer
ter governância suportada nas novas tecnologias, mas não quer gastar dinheiro,
como gasta nos aviões "Orion P-3" [Portas tri-dimensional?].
Com sistemas pobres --contratem o SAP!-- a máquina do Estado não anda,
e quem sofre com tudo isto, é o "zé povinho" -- que paga e é mal servido.
Onde está a Oposição, os Sindicatos, a Confederação Nacional dos Pais e
Encarregados de Educação? E a mobilização do Bloco de Esquerda?
Santana Lopes, o nosso primeiro-ministro, foi passear até Nova Iorque,
onde botará discurso na ONU. Os problemas do país, ficam ao sabor e querer
do PP-cds, ou seja, Defesa, Finanças, Ambiente e Turismo. Santana ouvirá
de George Bush, um apelo no sentido de os demais países ajudarem na
reconstrução e pacificação do Iraque, já que ele, "presidente de guerra", não
consegue pôr fim ao cáos, ao terrorismo e à anarquia no país de Saddam.
O país está arreliado, furioso e desiludido. Porque o seu Governo anda à
deriva, sem ninguem ao leme nem primeiro-ministro que responda aos anseios,
e angústias das familias portuguesas. O que está a acontecer com a colocação
dos professores, é a gota de água que fez transbordar o copo. Tudo está em
pânico, mas no Governo, não há ninguem que veja o que se está a passar. É uma
calamidade, entre tantas outras. Só que esta, toca a todos os portugueses, todas
as famílias; são os professores que não estão colocados, os alunos que não têm
aulas, as escolas que não abrem, os pais que desesperam perante um Governo
que não é capaz de zelar pelo futuro dos seus filhos. O primeiro-ministro, está
alheio a tudo (em Nova Iorque), os ministros de Estado andan entretidos com
intrigas partidárias, e o Presidente da república anda a visitar os doentes...
Entretanto o nosso futuro, a educação e formação escolares, vão sendo adiados.
No meio de todo este desnorte governamental, está Maria do Carmo Seabra,
ministra da Educação, que vai fazendo o possivel por minimizar os estragos
causados pela incompetência dos serviços técnicos e da empresa informática,
responsáveis por todo este descalabro. Não devemos assacar à ministra da
Educação a totalidade do insucesso, já que está em funções sòmente há dois
meses. E é no Governo, a única pessoa a dar a cara e a procurar soluções.
A questão, para alem da falta de mão ao leme do navio, é este país gastar
mais dinheiro em manobras navais --áquem ou para lá das 12 milhas-- do que
o necessário para implementar bons sistemas de gestão na administração
pública. O sistema informático do Ministério da Educação, mete água, assim
como o da Segurança Social, o da DGCI e todos os outros. O Governo quer
ter governância suportada nas novas tecnologias, mas não quer gastar dinheiro,
como gasta nos aviões "Orion P-3" [Portas tri-dimensional?].
Com sistemas pobres --contratem o SAP!-- a máquina do Estado não anda,
e quem sofre com tudo isto, é o "zé povinho" -- que paga e é mal servido.
Onde está a Oposição, os Sindicatos, a Confederação Nacional dos Pais e
Encarregados de Educação? E a mobilização do Bloco de Esquerda?
Santana Lopes, o nosso primeiro-ministro, foi passear até Nova Iorque,
onde botará discurso na ONU. Os problemas do país, ficam ao sabor e querer
do PP-cds, ou seja, Defesa, Finanças, Ambiente e Turismo. Santana ouvirá
de George Bush, um apelo no sentido de os demais países ajudarem na
reconstrução e pacificação do Iraque, já que ele, "presidente de guerra", não
consegue pôr fim ao cáos, ao terrorismo e à anarquia no país de Saddam.
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