2004/09/10

 
TESTEMUNHOS QUE CONFIRMAM, EM PARTE, O QUE AQUI DISSE
--Pacheco Pereira está em Marte:
"Pacheco Pereira deslocou-se ao planeta vermelho, com o objectivo de fazer
pesquisa para o III volume da biografia de Álvaro Cunhal. Tem regresso marcado
para amanhã, e chegada prevista a Pedras Rubras no Verão de 2005".
(citado por MB em O Inimigo Público).

--Presença portuguesa em Saturno:
"A [sonda] Cassini-Huygens continua a mostrar-nos descobertas fascinantes
nas luas de Saturno. Depois de ter identificado os dois mais pequenos satélites
naturais do sistema solar, a sonda enviou uma série de fotografias a provar a
presença de portugueses na região. "Ele é minis, é sementes de melão, tremoços,
pensos higiénicos, "A Bola", é pastilhas de calgon, é amendoins, é um chanato
de piscina, cascas de caracóis, latas de salsichas Frankfurt, é preservativos, um
saco do Continente com carvão, garrafões de tinto, rodelas de chouriço, talos de
couve, é fotocópias do processo Casa Pia, é fraldas, é uma alegria" confirmou-
nos um reputado astrónomo. (Citado por MB em O Inimigo Público).

--A viagem de Santana ao Brasil:
"Para onde quer que vá, o primeiro-ministro faz o papel de lebre como nas
provas de fundo para bater recordes mundiais, levando um avião cheio de
jornalistas atrás de si. Em Portugal, ficam apenas Portas, Luis Delgado e um
ou dois estagiários da "Mulher Activa". Portas tem assim o terreno livre para
dirigir o país e a Marinha de Guerra, sem ter de estar preocupado com o
escrutínio mediático. "É do que ele gosta. O ministro da Defesa é muito avesso
ao apelo dos holofotes" confirmou-nos um dos 17 assessores de imprensa".
(Citado por MB em O Inimigo Público).

--O Barco do Amor(to):
"Um amor morto pode dar um aborto, é um clássico das histórias amorosas
da juventude. Faz [pois] todo o sentido inventar um neologismo para este barco,
que anda por aí a praticar abortos em águas territoriais. Já tinhamos o Barco
do Amor, sempre bem recebido e acompanhado de simpáticas reportagens
na televisão mostrando os velhinhos e velhinhas, acasalando e namoriscando
na prôa e na popa oceânicas, sem problemas de contracepçãp nem gravidezes
indesejadas, sem a caixinha de hormonas ou do preservativo com aroma a
baunilha, e agora passariamos a ter o Barco do Amorto, do amor morto.
Aborto é uma palavra horrivel que inquieta os espíritos e atormenta consciências.
Abortar o quer que seja, uma operação terrorista ou um bombardeamento, é um
acto que passa mal por causa da palavra, aborto, abortar. Agora, pode-se
mudar a coisa pelo lado do eufemismo. A um Barco do Amorto, com operações
amorosas abortadas, amores mortos navegando a água, ninguem tem nada a
opor. É outra versão do love boat. O amor adolescente ou conjugal, os velhinhos
que não precisam de contracepção, tudo. Uns praticam golfe, outros gostam de
dar tacadas, mas, a mortal conclusão é a mesma. E que poderia fazer Paulo
Portas contra o amorto, o amor morto? Nada. O barco entrava na doca...".
(Citado em A Coluna-Anónimo XXI em O Inimigo Público).






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