2004/09/01

 
O aborto da operação naval dirigida pelo ministro Paulo Portas contra
o bote Borndiep, foi ontem consumada com a declaração feita pelo ministro:
"o assunto está encerrado". Mas a comunicação social e a maior parte dos
blogonautas continua a picar o "ministro da guerra" pela desastrosa acção
bélica em que envolveu o nome de Portugal. Para o ministro das tropas e do
Mar adivinha-se mesmo um remake do "Waterloo" donde ele sairá derrotado.

Para além do "escárnio e mal dizer" sobre o ministro, veja-se a opinião
da Lolita sobre a questão principal subjacente a esta guerra ridícula: "Faz tanto
sentido estimular a prática do aborto como defender as mutilações por motivos
religiosos. É tão primário e fundamentalista colectivizar e politizar a prática do
aborto como impor o uso da burqa. O aborto é matéria estrita de consciência
individual, uma daquelas matérias em que o Estado deve manter-se no limiar
mínimo da garantia de que, se uma cidadã o pratica, não só não será
penalizada como lhe serão asseguradas todas as condições para que o possa
praticar em segurança". No meio de tanta hipocrisia beata e novos inquisidores
de terço na mão, é útil lermos a opinião sensata e assertiva da Lolita. Já o seu
companheiro Besugo, preferiu satirizar com o ministro, informando-o de que
O Marujo relatava que havia Tanques na Rua, cercando a redacção do PÚBLICO
para reter a edição do jornal, por "incitar actos que, em Portugal, são ciminosos".

O circunspecto Paulo do Bloguitica, fala de hipocrisia, revelando o nome
das clínicas de Badajoz e Madrid onde são feitos abortos sem que o ministro da
Defesa invada Espanha com as nossas tropas. O Paulo Gorjão refere ainda os
autocarros que fazem carreiras entre Lisboa/Setubal e Badajoz/Madrid, e nunca
foram proibidos pelo nosso Exército. Pelo Bloguitica ficamos tambem a saber
que a WoW não tem uma frota de barcos, mas apenas um, que em 2001 esteve
na Irlanda como "Aurora", em 2003 na Polónia como "Langnort" e agora em
Portugal como "Borndiep". (Em minha opinião, foi com o "Aurora" que o ministro
das tropas e do Mar" sonhou, pensando numa revoluçãp bolchevique sem cravos).

Recuerdo recebido via Paulo Pereira que a captou aqui.









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