2004/09/19

 
José Manuel Fernandes, um dos apóstolos que andou a "pregar" as
vantagens da invasão do Iraque, apareceu agora, no PÚBLICO, não para
"cantar hossanas" à guerra preventiva de George Bush, não para escrever sobre
a crise de valores na governância de Santana Lopes, mas sim para acusar Putin
de estar a levar a Rússia para um regime do que foi o czarismo...
Como refere José Manuel Fernandes a mentira e a manipulação tornaram-se
regra e há cada vez menos hipóteses de jornalistas independentes investigarem
as "verdades" contadas pelos escribas maoístas que estão hoje à frente dos
principais jornais da imprensa portuguesa.
Efectivamente, jornalistas como José Manuel Fernandes, que estudou pela
cartilha do "Livro Vermelho" de Mao, continuam a "ver" o mundo pelo prisma
da "guerra fria"; são incapazes de raciocinar com isenção e objectividade.
Para eles, dali, da Federação Russa, só pode vir "peste e heresia". Falam e
escrevem à maneira e com a mesma linguagem do "camarada Arnaldo Matos",
o "grande educador do povo português". José Manuel Fernandes compara a
Rússia com Portugal, e com os States; gostaria de ver o modelo americano
ser copiado pelas outras nações, nomeadamente pela Rússia. Mas está provado
que "ninguem pode obrigar ninguem a mudar" -- muito menos a história, a
cultura e a geografia de um país imenso, como é a Federação Russa.

O Zé Manel prestaria um bom serviço a todos nós, se fôsse capaz de
largar a sua mentalidade "corrompida" durante os tempos em que andou na
militância maoísta. A Rússia é nossa vizinha (da União Europeia), faz parte da
Europa, e alarga-se até aos antípodas, junto ao Alaska americano.
A Rússia precisa de compreensão, de ajuda para o seu desenvolvimento após
o colapso do comunismo. Mas não será com os dislates de escribas iguais ao
Zé Manel, que o povo russo chegará até nós, até ao nosso convívio.
Mas porque é que o José Manuel Fernandes não escreve editoriais sobre o
"cáos Mad Max" instalado no Iraque libertado pelo seu ídolo George Bush?
Porque será? Intrigante, não é?

Há que ter cuidado com as imitações... e as falsidades. Qualquer dia
torna-se necessário o "exame prévio" aos editoriais ou artigos de opinião,
de alguns dos noossos escribas, incluido o incrível Luis Delgado, a fim de
serem certificados por organismos independentes sobre o rigôr e veracidade
dos mesmos, sem o que não poderão ser publicados, não importa o suporte.






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