2004/08/31

 
Volto ao "Barco do Amor(to)", mais uma vez, porque ontem, o nosso
ministro das tropas e do Mar, veio falar à Nação, através da TVI, para
afirmar que "o mar territorial não é uma selva". O ministro vestia à
civil, tendo como pano de fundo uma bandeira do PP/cds e outra da UE.
Não cheguei a entender se falava em nome do Governo ou em nome do PP.
Mas que o ministro estava convencido do seu poderio militar e naval,
disso não tenho dúvidas. Ora, como o ministro vive sózinho no seu
labirinto do Forte de S. Julião da Barra, é provável que se dedique à
meditação transcendental na tentativa de alcançar o nirvana do poder.
O meu receio é que, à falta de uma mestre-guru, o ministro entre em
paranóia e se deixe passar para o mundo do irreal. De facto, nestes
dias, o seu comportamento indicia sintomas de total irracionalidade.

Ou será que o ministro das tropas e do Mar está a proceder à boa
maneira do "alberto JJ" que, com as suas tácticas de contra-informação
aprendidas e aplicadas na guerra d'África, semeia a confusão em todos
os "bailinhos" da Madeira? Será que o ministro das tropas e do Mar
está a usar o bote Borndiep para nos fazer esquecer outros problemas
da governância PSD/PP-cds? Não será para abafar a notícia de que a
Câmara de Lisboa vai promover obras na séde do PP de Paulo Portas,
ali no Largo do Caldas, num prédio que é propriedade do Seminário
Maior de Cristo-Rei? Se assim é, não há dúvida que este Governo tem
ministros muito matreiros...

Esta imagem foi retirada daqui. Vale a pena consultar o sítio
para ver as fotos de 1.087 prédios que existem em Lisboa a precisar
urgentemente de obras. Alguns estão abandonados, outros continuam a
ser habitados. Qual o critério de prioridades para obras coercivas,
seguido pelo município lisboeta? Porque será prioritária a séde do PP?
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