2004/08/11

 
PORTUGAL ATACA O IRAQUE...
...É o mínimo que se pode dizer,nestes dias de silly season, quando
os títulos dos jornais, que escrevem muito e sobre nada, teimam em não nos
informar que, amanhã, em Atenas (Grécia), tem lugar a cerimónia de abertura
dos Jogos Olímpicos. Talvez seja por desprezo ou inveja, já que os gregos nos
levaram a taça do Euro 2004, e foi para nós uma tragégia e uma "desgrécia".
Mas a "mala-pata" com os gregos parece continuar, já que a nossa equipa
está em maus lençois: Ronaldo pode não jogar, por "sofrer de fadiga muscular";
o lateral esquerdo, Jorge Ribeiro, "tem um traumatismo no pé esquerdo" e
não está confiante: "O Iraque é um perfeito desconhecido", diz o J Ribeiro.
Em ginástica, vamos ter apenas dois atletas: o Bezugo (não confundir com este)
e o Merino. Este, poderá ser "tosquiado" tendo em conta a nossa "desgrécia".
Quanto ao Bezugo, arrisca em barra fixa, paralelas, cavalo, solo e trampolim
individial... Desejo que tenha bom desempenho e não "caia do trampolim".

Peço desculpa aos nossos protagonistas olímpicos, mas nesta época
do ano, quando até os jornais de referência fazem a apologia das coisas tôlas,
nós, os seus consumidores, acabamos por ser contaminados pelas suas tolices.
Mas a Net pode compensar os estragos mentais provocados pelos disparates
dos "media". Atentemos no que está acontecendo no clima: inundações bravas
na Índia, China e Vietname; tufões, neve e trovoadas no Brasil, estados de Rio,
Paraná e Rio Grande do Sul -- onde se têm registado temperaturas abaixo de
zero graus. O planeta Terra está doente, o clima está virado do avêsso. Mas
os maus hábitos de consumo energético, continuam. São milhares de toneladas
de Jet-fuel queimados diáriamente pela aviação militar e comercial que ficam
suspensas no espaço em forma de cinzas... Tudo se transforma, nada se perde.
Cá em baixo, no solo, milhões de carros, na cidade e na estrada, queimam
milhões de toneladas de gasolina... que fica em cinzas, vai para o ar, terra e mar.

Às praias de Jurujuba, a 30 km do Rio de Janeiro, chegou uma baleia
de 10 toneladas. Terá perdido o sentido de orientação, já que não era habitual
naquela região haver grandes turbulências de mar e do clima. Durante tres
dias, tentaram ajudar o animal a sobreviver e "zarpar" para águas profundas,
mas as 10 toneladas de peso inviabilizaram o esforço feito. Morreu ontem...







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