2004/08/09
Pelo que ouvimos dizer aos socialistas organizados em torno das
candidaturas à liderança do PS, e ainda pelo que todos disseram enquanto
aguardavam o "sim" ou o "não" de Dona Constança, ausente em Bruxelas, sou
levado a crer que no PS "todos" esperavam que as coisas se resolvessem sem
sobressalto nem discussão, como já vinha sendo hábito desde há muito tempo.
Enganaram-se os que assim pensavam, porque agora têm que movimentar-se,
organizar-se em "sensibilidades/tendências" e ir à luta; isto provoca incómodos,
gera confrontos, mas tambem clarifica o partido, os candidatos, e renovam-se as
ideias quanto à acção política imediata e quanto às orientações para o futuro.
Com ou sem "aparelhos partidários", as pedradas mandadas para o charco vão
criar ondas de choque cujo efeito irá reforçar o PS e a democracia portuguesa.
Temos que aproveitar a "época do defeso" para reforçar os meios de combate.
O Governo nómada de Santana Lopes ainda está em fase de colocação,
como fazem os professores. O país, nesta época de férias, está a banhos. Seria
bom que todos aproveitassem o "defeso" para se revigorarem e poderem voltar
ao trabalho com novas energias, pois os dias que aí vêm prometem ser cheios
de surpresas, desagradáveis umas e decepcionantes outras e algumas alegres.
O Governo de Santana, nesta fase de nomadismo, fez pontaria e marcou pontos
ao demitir Cardoso Cunha e manter Fernando Pinto na TAP. Agora, enquanto os
secretários de Estado e o ministro do Ambiente andam com os tarecos às costas,
Santana Lopes tem outro "caso nebuloso" para resolver, relacionado com as
"cassetes pirata" (como lhe chamou o jornalista Nuno Santos). Santana Lopes
vai demitir Adelino Salvado? Porquê? Que se passa com o "Correio da Mânha"?.
Sobre este assunto convém ler o post de Nuno Santos no seu blogue Nónio,
intitulado "A fonte jornalística, o 'off-the-record' e a cassete pirata do Correio da Manhã". É um tema que só um jornalista nos pode ajudar a compreender.
O Nuno fá-lo com clareza e sapiência.
candidaturas à liderança do PS, e ainda pelo que todos disseram enquanto
aguardavam o "sim" ou o "não" de Dona Constança, ausente em Bruxelas, sou
levado a crer que no PS "todos" esperavam que as coisas se resolvessem sem
sobressalto nem discussão, como já vinha sendo hábito desde há muito tempo.
Enganaram-se os que assim pensavam, porque agora têm que movimentar-se,
organizar-se em "sensibilidades/tendências" e ir à luta; isto provoca incómodos,
gera confrontos, mas tambem clarifica o partido, os candidatos, e renovam-se as
ideias quanto à acção política imediata e quanto às orientações para o futuro.
Com ou sem "aparelhos partidários", as pedradas mandadas para o charco vão
criar ondas de choque cujo efeito irá reforçar o PS e a democracia portuguesa.
Temos que aproveitar a "época do defeso" para reforçar os meios de combate.
O Governo nómada de Santana Lopes ainda está em fase de colocação,
como fazem os professores. O país, nesta época de férias, está a banhos. Seria
bom que todos aproveitassem o "defeso" para se revigorarem e poderem voltar
ao trabalho com novas energias, pois os dias que aí vêm prometem ser cheios
de surpresas, desagradáveis umas e decepcionantes outras e algumas alegres.
O Governo de Santana, nesta fase de nomadismo, fez pontaria e marcou pontos
ao demitir Cardoso Cunha e manter Fernando Pinto na TAP. Agora, enquanto os
secretários de Estado e o ministro do Ambiente andam com os tarecos às costas,
Santana Lopes tem outro "caso nebuloso" para resolver, relacionado com as
"cassetes pirata" (como lhe chamou o jornalista Nuno Santos). Santana Lopes
vai demitir Adelino Salvado? Porquê? Que se passa com o "Correio da Mânha"?.
Sobre este assunto convém ler o post de Nuno Santos no seu blogue Nónio,
intitulado "A fonte jornalística, o 'off-the-record' e a cassete pirata do Correio da Manhã". É um tema que só um jornalista nos pode ajudar a compreender.
O Nuno fá-lo com clareza e sapiência.
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