2004/08/05

 
Os mercados financeiros, comandados a partir de Nova Iorque, estão
apostados em apear do poder George Bush, lembrando a todos nós que, hoje
quem tem poder a nivel mundial, são os gestores de fundos, que jogam com
biliões de dolares como os pobres jogam com feijões. Em síntese, a realidade
é esta. E vem isto a propósito do preço do barril de petróleo... que está a travar,
em grande parte, a recuperação de algumas economias. Mas foi Bush que, pelo
petróleo, fez a guerra no Iraque, para satisfazer as petrolíferas que o apoiaram
e para vingar o Bush pai, que na guerra de 1991, ficou às portas de Bagdade.
O actual preço do petróleo é fruto da ganância e da especulação dos "brokers"
que funcionam à rédea solta. Há 20 anos já se dizia que não haveria fartura de
petróleo a partir do ano 2000. Mas todos os dias se encontram mais poços do
mesmo... O sul do Sudão tem imenso crude, mas o mesmo país, na região do
Darfur, poderá ter sob as areias do deserto um mar de petróleo... pelo que não
convém que haja por ali muita gente (embora a região do Darfur tenho a área
aproximada da França). Cada vez se descobrem mais poços de petróleo...

As milicias que têm semeado a morte nos desertos de Darfur movem-se
nas areias em "pick-ups" e armadas para matar. Quem lhes paga?


A questão é que, os estados importadores, não estão interessados em
encontrar energias alternativas, porque os seus Orçamentos de Estado são em
grande parte financiados com os impostos sobre os combustíveis. Por outro
lado, um grupo de países, ainda que sejam grandes, não tem grande poder
para fazer a reconversão da indústria petrolífera, desde que a indústria auto-
móvel não avance com inovações na industria automobilistica. Mas terão que
faze-lo, em conjunto com a maioria dos países industrializados. Porque estamos
a usar uma energia poluente, cujo consumo está a alterar o clima do planeta e
corremos o risco de termos um grande dilúvio e tambem um enorme brazeiro.
Os interesses instalados, desde há muito, não querem ouvir falar em energias
alternativas. Mas este liberalismo de consumo, irá ser travado pelas medidas
de Quioto que alguns não querem aceitar, mas não podem travar.





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