2004/07/12

 
O momento que vivemos requere de todos nós serenidade e reflexão.
Não é altura para "chover no molhado". Nem para "colher a fruta antes
do tempo". Deixemos a poeira poisar, para ver o que temos pela frente.
Elevemos o nosso espírito, para não agirmos de forma rasteira. Subindo
mais alto, poderemos alcarçar uma visão mais completa da conjuntura
política. O momento requere de todos nós, capacidade de discernimento
e esperança em dias melhores.

Não é avisado, na presente hora, querer emigrar, desistir, aceitar
a derrota. Menos ainda --quando o governo dinástico não está formado--
andar já a forjar moções de confiança ou desconfiança. Lá para o final
do ano, quando o Orçamento de Estado subir a plenário, e quando os
sindicatos começarem a reivindicar, será altura para a Oposição iniciar
o arranque das hostilidades. Faze-lo agora, não faz sentido nenhum,
apenas serviria aos interesses da Coligação, que não deixaria de
acusar a Oposição de ter mau perder, ser revanchista e procurar
sabotar um Governo antes de este começar a governar.

De resto, a Oposição está fragilizada, enfraquecida pelo lado
do PS, com a deserção de Ferro Rodrigues. É preciso tempo para curar
as feridas e promover um Congresso para escolher um líder respeitado.
Mas que não seja uma figura apontada pelo aparelho do partido, como
mostra o apêlo dirigido a Jorge Coelho. Atenção, o homem já disse
que não pretende candidatar-se -- por questões de saúde! Não queiram
eleger uma pessoa doente, fragilizada, correndo o risco de colapso.
Dêem ouvidos e saibam ler o estado de alma dos candidatos a líder!








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