2004/06/14

 
A leitura do resultado das eleições europeias é diversificada.
Depende de quem faça a avaliação. Numa coisa estamos todos de acordo:
o voto dos eleitores penalizou os partidos que detêm o poder, sejam
eles de direita, de esquerda, a favor ou contra a guerra. O sinal é
de que, vivemos tempos dificeis, com fracos resultados económicos,
vivemos inquietos e ameaçados pelo clima de guerra. Falta a todos a
tranquilidade, a harmonia, o tempo para cuidar do futuro... A guerra
afecta a maioria dos países, das familias, das economias. O atraso da
retoma económica penaliza os governos, injustamente. Por isso, vota-se
sempre na mudança, na esperança de uma solução política diferente.

Extrapolar os resultados das europeias para o plano interno, apenas
serve o orgulho do nosso ego. Não é seguro que, os vencedores deste
escrutínio, sejam os vencedores de amanhã. Trata-se de uma reprimenda
feita pelo eleitorado ao actual Governo, nada mais. Cabe à coligação
tirar as ilações aos resultados e proceder às alterações no executivo
por forma a dinamizar a acção governativa. Nem seria conveniente que,
a Oposição viesse exigir eleições antecipadas, porque isso seria
desvalorizar o processo de alternância democrática. Por outro lado,
na presente conjuntura económica, seria um suicídio para o partido
que fosse chamado a formar governo. O tempo é de guerra, de crise.

O inconsciente colectivo parece transportar bons ventos para
alcançarmos uma mudança na condução da actual política de guerra.
Esperemos que "esta brisa de paz" consiga cativar os americanos para,
em Novembro, elegerem um "presidente pacífico", respeitador da Lei
e da comunidade internacional, representada pelas Nações Unidas.









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