2004/04/21

 
Verifico que, a maioria dos blogues, não gosta do nome de código
"Apito Dourado", senha utilizada pela PJ para efectuar detenções de gente
ligada à arbitargem do futebol. Eu gosto do rótulo, acho que tem muito a ver
com a gíria futebolística. Até estou a imaginar, o que terá acontecido nas hostes
dos juizos de campo, ao suar o primeiro apito dourado: começaram todos a
apitar, em sinal de rebate, para dizerem que o varejo estava a subir a escada.
Deve ter sido um corropio de apitos infernal. Mas há uma coisa de que não
gosto no meio de todo este estardalhaço: se a coisa tem a ver com pessoas da
Liga, dos Árbitos e dos Penalties, porquê a utilização de atributos militares?

"Qual o estado de espírito do major?" -- perguntava um curandeiro.
"Ninguem traz uma caixa de charutos para o major? -- perguntava outro.
"Você sabe por que é que ele foi expulso do Exército? Roubava batatas" --
interrogava e respondia um paisano, que certamente sabia mais do que eu.
Eu pergunto: porquê o "major"? Porque não o senhor X, o presidente Fulano
de Tal, o actual dirigente Cicrano de coisa e tal, o senor Valentim, etc., etc.,
Ou isto é o Nordeste brasileiro, do cacau e dos "coroneis" com seus jagunços?
Até isso já lá vai, já foi poder, já fez moda. E o ministro das tropas, não tem
nada a dizer sobre a utilização abusiva feita por um civil dos "galões de major"?
Por favor, acabem com estes entrementes no tratamento entre civis.

Afinal o Avelino, aquele que se considerou um "exemplo para as claques"
do Euro 2004, aquando da invasão do campo do Marco e desatou a pontapear
as mesas e cadeiras, não compareceu hoje no Tribunal onde estava a ser
interrogado. Ninguem sabe dele, nem tão pouco na Câmara do Marco, como
é habitual. Quanto à Câmara de Amarante, ainda não foi eleito para poder
dizer que está lá a despacho... Neste país há meia dúzia de pessoas que
faz o que quer e sobra-lhes dinheiro. Não têm respeito pela lei nem pelos
demais, e ainda se riem de tudo isto. É triste viver com tal gente, ainda mais
quando estas pessoas se encontram à frente de organismos públicos.


O Imperador Bush está cada vez mais isolado. Há dois foi a Espanha,
depois foram as Honduras, agora é a República Dominicana a querer sair
do atoleiro iraquiano... Amanhã, vamos ver quem será. Entretanto, até o
rei Hussein da Jordânia, que é o mais fiel aliado dos EUA no Médio Oriente,
cancelou a sua visita ao Imperador. Fica a aguardar os resultados da
reunião que a Liga Árabe vai realizar em Tunes, na Tunísia.








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