2004/04/19

 
Como era de esperar, José Manuel Fernandes tramou Omar Bakri.
O "sheik" é notícia na maior parte dos "media" internacionais. A esta hora
"o senhor das trevas" só não é mencionado pela CIA, FBI e MI6, os serviços
de informação americano e inglês. De resto, desde a Al-Jazeera, no Qatar,
até ao "Sidney Morning Herald", na Austrália, todos estão alertados para as
tramoias preparadas pelo "sheik" Omar Bakri. A Scotland Yard já deve estar
a vigiar os passos e a ler os discursos do "profeta negro", para analisar se
nas entrelinhas haverá alguma mensagem dirigida aos seus seguidores.

Ilyushin IL-62 aterra em Ramenki, perto de Moscovo, com
trabalhadores russos e ucranianos, retirados do Iraque, antes que
o pior aconteça. O Afganistão ainda não foi esquecido pelos russos.


Hoje, JMF, esticou a corda, com mais um editorial sobre Omar Bakri. E outro
virá a seguir. Em jeito de telenovela. Hoje foi mais curto, para fazer um Post
Scriptum
sobre a posição de Zapatero querer mandar regressar a casa as
tropas que estão no Iraque. JMF não se contém, conta todos os minutos da
acção governativa de Zapatero: "No dia seguinte", "depois dos ministros",
"dois dias antes", "75 dias antes do prazo", "Numa conferência de imprensa
em que não admitiu perguntas dos jornalistas"... Zapatero vai retirar as tropas
do atoleiro iraquiano. Neste caso, está a cumprir o que prometeu e o povo
espanhol subscreveu. Aznar, entrou na guerra unilateral sem o consentimento
do seu povo. Dividiu a Europa. Zapatero remedeia o problema, lembra que a
Espanha não aceita "servir" ninguem. Finalmente a Espanha regressa ao seio
da UE, com toda a sua glória, honradez e respeito pelo direito internacional.

Dalai Lama participa numa sessão onde falou sobre Paz e Amor
no Pacific Coliseum em Vancouver, Canadá. Este homem não sendo
santo nem dignatário religioso, muito tem feito para explicar às pessoas
que a vida é para viver em paz, em harmonia com tudo o que nos rodeia.


A menos de dois meses para as eleições europeias, os nossos políticos
parecem não saber qual o rumo que a União vai tomar. Por isso, falam de
listas incompletas, de nomes sonantes (mas não credíveis), de vitórias e de
abstenções. Mas a Europa, o futuro da UE, nem é discutido nem é tido no meio
de toda esta bagunçada. Querem é o "poleiro" de Bruxelas, onde ganham bem,
mas sobre o qual não nos apresentam propostas nem ideias. Entretanto vamos
vivendo ao sabor da corrente, cada vez menos confiantes, mais pobres. Resta
o Rock in Rio, o Euro 2004 e a "miragem" da retoma económica. Eu não tenho
fé em nenhum destes eventos... Apenas haverá folclore, gente a berrar, a beber
cerveja, totalmente encharcados. Não vamos ter sossego, com as equipas
"clones" nas praias, nos jardins, nas ruas do bairro. Um desassossego total.
Mas desejo aos adeptos do futebol, boas condições para serem felizes.





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