2004/03/25

 
Para banalizar o "terrorismo", Pacheco Pereira, mete na mesma mochila
a Al-Qaeda, Bakunine, Nietzsche, Nechaer, Conrad e mais outros que há
muito jazem debaixo de terra. Não havia necessidade de nos mostrar tanta
erudição, remetendo-nos para leitura tamanho embrulho.
JPP discorre sobre terrorismo em conformidade com o seu pensamento, que
é por demais defeituoso por ser tambem demasiado estruturado pelos ideias
que absorveu durante os seus estudos. Mas JPP não tem intuição, sensibilidade,
percepção da corrente que atravessa as sociedades em determinadas épocas.
Recorre à História (a uma parte), apenas para fazer valer os seus juizos de
valor. Dialecticamente, pode ser brilhante, mas falta-lhe sabedoria e esta, nem
sempre abunda nos espíritos que foram moldados por normas de pensamento
inquinadas de racionalidade excessiva.
A verdade, é única, simples, clara. Não precisa de subterfúgios intelectuais.

A dôr espalha-se pelo mundo, sem que os Deuses possam acudir
a quem sofre. A mulher, é a maior vítima da dôr: sofre com o acto de
parir e depois sofre com a perda dos filhos que protegeu no ventre.


Antes de ontem, esteve na Líbia o secretário de Estado adjunto dos EUA
William Burns, numa visita não anunciada, talvez por questões de segurança.
Hoje é Tony Blair quem viajou para Tripoli, menos de vinte e quatro horas depois
de ter assistido a uma missa em Madrid, pelas vítimas do massacre de 11-M.
Não parece haver respeito pelos mortos... Os negócios mandam mais. Blair
leva alguns recados, da Shell e da BAE Systems. Está na hora de fazer
negócios chorudos com o inimigo de ontém, antes que cheguem os outros...
Kadhafi bem pode aprontar a tenda no deserto, para receber as numerosas
embaixadas de "negociantes" que se aprontam para explorar o filão do gas
e do petróleo líbios. Que grande hipocrisia vai pelo mundo!







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