2004/03/06

 
Os analistas mais escutados, começam a zurzir nos "cromos" deste país,
que nos últimos dias têm sido alvo da comunicação social. Hoje Augusto
Santos Silva (ASS), no "Público" vem escalpelizar os factos e insurgir-se
contra o "senador" Avelino do Marco, que protagonizou cenas próprias de
cacique, no campo de futebol do Marco. Chama-lhe "cromo", cacique, autarca
"indigno de ocupar cargos públicos". "O país está saturado de cromos", diz
ASS. "Triunfam os cromos do entretenimento, as Teresas Guilherme que nunca
viveram de outra coisa que não seja a exploração do mais indígno voyeurismo,
ou os Herman José que destruiram o seu imenso talento com sucessivas
cedências ao dinheiro e ao mau gosto".



Mais adiante, diz ASS: "...os cromos são hoje o "jet set" e é a convivência
pública com eles , relatada nas revistas que vivem deles, que promovem os
Santana Lopes da política". Diz ainda ASS: "... um só Avelino conspurca a
imagem de dezenas de milhares de autarcas. [...] "Um só Alberto João Jardim
destroi a reputação de centenas de governantes, a maioria dos quais são
estadistas qualificados". De facto, o país tem uma enorme quantidade de
cromos que precisam ser apeados do poder, seja dos orgãos do Estado,
das autarquias ou das colectividades desportivas. Os primeiros, não são
bons arquétipos, os segundos, não o sendo tambem, ainda se consideram
"um exemplo" -- de desobediência civil, agindo com "chutos e pontapés".







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