2004/02/20

 
Grande agitação se apoderou das comunidades judaicas na Europa,
onde se verificam reuniões pedidas e agendadas com os parlamentares
em Estrasburgo, com o presidente da UE, Romano Prodi, com o presidente
de França, Jacques Chirac, com o Bundstag e Gerard Schroeder na Alemanha,
tudo isto -- dizem os judeus -- para que a Europa proceda a um debate sobre
"o anti-semitismo" nos países da UE. Parece rídiculo, pois não há motivos para
esta alarmante inqietação dos judeus. De resto, a Europa tem outros assuntos
mais graves em Agenda, e precisa de serenidade e tempo para a sua análise.

Caveiras humanas expostas no Museu de Tul Sleng, em Phnom
Penh, Camboja, antiga prisão do regime dos "Kmer Vermelhos" que,
entre 1975/1979 governaram o país segundo os ideais de Pol Pot,
e extermiram cerca de 6 milhões de pessoas, em total impunidade.


Para os judeus, os perigos para a sua sobrevivência, parecem estar aqui,
na Europa, quando na verdade eles estão em Israel/Palestina, onde Ariel Sharon
esmaga e humilha um povo sem Estado, sem Forças Armadas, sem nada que possa
defende-lo; falo do povo palestiniano. Será que os "lobbies" judaicos não vêm o
que fazem aos outros? Já esqueceram o passado? Ou continuam a sentir que
são o único povo eleito de Deus? Então e os outros povos, que tambem têm
sofrido genocídos? Não são povos de Deus? Esta questão do anti-semitismo não
passa de um ataque, indirecto, às posições palestinianas. Trata-se de sabotar
o diálogo entre as duas comunidades. Façam a paz, vivam em paz, não roubem
a terra aos outros, deixem-nos viver com dignidade e o sentimento anti-judeu
não aumentará, seja na Europa seja em qualquer outro continente.





<< Página inicial

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Subscrever Mensagens [Atom]