2004/02/05

 
Eduardo Prado Coelho não quiz dar a cara pelo que escreveu hoje no
"Público", onde vem propôr a criação de uma "Comunidade de Professores"
(parece ter gostado do nome "comunidades urbanas" do Governo), depois
de ter dito que a entrevista de Vasco Graça Moura, dada no domingo, sobre
o ensino de Português, "tinha todas as condições de se tornar polémica".
Prado Coelho não adianta muito, dá uma no cravo outra na ferradura, dizendo
que a linguista Maria António Coutinho, apupada por VGM na sua entrevista,
tambem faz afirmações perigosas, quando responde a VGM. Resultado, para
EPC a questão resolve-se, criando a tal comunidade, mais uma, para além
dos respectivos sindicatos. Mas os professores, preferem antes uma Ordem.
EPC fugiu, não deu a cara. Em vez dele, o paginador colocou a foto de outro!...

O profeta Abrupto, pela voz de José Pacheco Pereira, vem hoje no "Público"
discorrer sobre "armas de destruição maciça: engano ou mentira?". Como é
habitual, Pacheco Pereira descreve-nos mais as suas convicções do que os
factos reais. Chega mesmo a deduzir que, "quer tenha sido engano, quer
tenha sido mentira, existem efeitos, embora, neste último caso, os efeitos
possam ser conjunturais". Para JPP é melhor aceitar uma mentira do que um
engano. No seu raciocínio, JPP acusa a França e a Alemanha de descrédito
político pela posição tomada, e considera que mentiram tanto como mentiu
o dueto Bush/Blair. Apenas a Rússia e a China escaparam ao descrédito...
Então, e os restantes países, como a Índia, o Brasil, a África do Sul, etc.?
JPP delicia-se na construção do seu discurso enviezado, e, como não teve
uma ou duas páginas de jornal à sua disposição, vai continuar a escrever
sobre a "mentira das armas de destruição maciça", numa série de capítulos.


Cortesia de Blogo Social Português

"Restaurar a confiança da América", é o titulo do artigo de Zbigniew
Brzezinski, antigo conselheiro de Segurança Nacional do presidente James
Carter, que sabe do que fala e que, em igual espaçoo que o JPP teve, dá-nos
uma opinião clara sobre o assunto, na página nove do mesmo jornal "Público".
Para Brzezinski é claro que, "a credebilidade dos Estados Unidos em todo o
mundo foi seriamente ferida", verificando-se "um manifesto ressentimento
face ao recente comportamento dos Estados Unidos e uma desconfiança
generalizada nos líderes americanos". "A Administração deve reconhecer sem
rodeios que os Estados Unidos estavam mal informados sobre o estado e o
nível do armamento iraquiano". "Varrer o problema para baixo do tapete
seria ainda pior", diz Brzezinski. "No mundo de hoje, a América é preponderante.
mas não é omnipotente. Por isso, a América tem de ter a capacidade, quando
necessário, para mobilizar o apoio genuino e sincero de outros países, em
particular dos seus aliados mais próximos. Só pode faze-lo se confiarem nela".

Perante a insuspeita opinião deste senhor, que nos interessa o discurso
enviezado de Pacheco Pereira. Bem pode continuar a escrever no "Público"
os capítulos que quizer sobre a invasão do Iraque. Pode faze-lo tambem nos
seus dois blogues, na SIC, na rádio e noutros jornais. A verdade, as tropelias
ao direito internacional, as mentiras grosseiras, tudo acabará por se diluir à
medida que os factos concretos e verdadeiros revelarem toda a verdade.







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