2004/02/13

 
Desde que o ministro da presidência, Morais Sarmento, veio anunciar as
virtualidades da "banda larga" na Internet, não sei porque razão, tenho
encontrado dificuldades em aceder, eficaz e diligentente, à maioria dos
"sites" onde, até há bem pouco tempo, acedia com a rapidez própria da
banda larga. De quem é a culpa, do Servidor, da PT, ou "saímos" das
"auto-estradas" e passámos a andar nos Itinerários Complementares?


O Governo vai legislar sobre a proibição de fumar em locais de tratabalho
bem como noutras situações, onde possa estar em causa a saúde pública.
Ao mesmo tempo, vai aumentar o preço do tabaco. Não é com o aumento
do preço que o governo inibe os fumadores de deixarem de fumar. Esta
questão, é um problema de saúde, de dependência, psíquica e fisiológica.
É verdade que o Estado (o país), gasta muito com o tratamento de doentes
com problemas pulmonares e cardíacos -- provocados pelo tabaco -- e, por
isso, compreende-se que o estado queira subir os impostos sobre o tabaco.
Mas esta medida não leva a lado nenhum. Quem estiver dependente do
tabaco, acaba sempre por arranjar dinheiro para os cigarros... Vai faltar nas
coisas essenciais e benéficas para a saúde, mas não faltará para o cigarro.

O consumo do tabaco, cria uma terrível dependêmcia, e não é fácil a qualquer
um deixar de fumar. Precisa de acompanhamento, médico e psicológico.
Eu tambem fumei durante muitos anos, embora não engolisse o fumo. Mesmo
assim, às vezes sentia a atracção do cigarro de forma irressistível. Porque as
imagens, os slogans, os prazeres vendidos pela publicidade às marcas de
cigarros, haviam deixado no meu inconsciente, um certo estilo de vida, uma
maneira de estar perante os outros. "Fumando K. você tem mais personalidade",
acenava a publicidade. Felizmente que, este apelo ao consumo tóxico de um
produto como o tabaco, já passou à história. A restrição publicitária ao consumo
do tabaco, foi uma medida inteligente. Outras medidas devem ser tomadas.

O Governo, pressionado pela Organização Mundial de Saúde e talvez pela
União Europeia, vem agora tomar medidas, algumas das quais já foram
tomadas, pois hoje, na maior parte das grandes e médias empresas, já não
é aceitável que se fume em locais de trabalho, sobretudo em reuniões. Assim
foi decidido, pela pressão dos não-fumadores e com a compreensão dos que
fumam. É que, o vício de fumar, prejudica os outros... Não se trata de um vício
que só faz mal a quém dele depende, como é o caso do álcool. Além disso, o
fumo do tabaco é anti-higiénico, fixa-se nas paredes, nas roupas, nos cabelos
e, misturado com o álccol, provoca odores nauseabundos, vindos da pessoa
intoxicada para os demais assistentes. É uma situação delicada, mas para
quem não fuma, chega a ser degradante, viver em tais ambientes.

A vida é mais bela sem fumos, sem a poluição do tabaco. É o que eu costumo
dizer a quém fuma. Cada um é livre de se matar, de se intoxicar, de morrer
com enfisema pulmunar, de se auto-flagelar. Já me parece desonesto, se essas
pessoas não respeitarem o modo de viver e estar no mundo daqueles que
não fumam nem suportam o ambiente poluido. São interesses antagónicos,
e, qualquer das partes, deve aceitar e compreender o "modo de existir" da
outra parte. Ao Governo, e aos pais, compete criar condições para que os
cidadãos e os filhos, vivam num ambiente despoluido, e por forma a poderem
avaliar as sequelas do tabagismo a nível cardio-vascular e respiratório.

Aqui está um bom exemplo para se avaliar os malifícios do tabaco.
Um fumador que experimente fazer um "cross" na montanha, ou apenas
um passeio pelas terras altas, chegará a sentir dificuldades cardíacas e
respiratórias, sinal de que a máquina-coração não está em condições.











<< Página inicial

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Subscrever Mensagens [Atom]