2004/02/25
AS GLÂNDULAS SALIVARES de Vasco Graça Moura
Como eu, outros leitores haverá, que guardam alguma da obra poética
de Vasco Graça Moura (VGM), produzida no ínicio da década de 1970, quando
a poesia de VGM correspondia ao que dele conheciamos. Hoje, para mim, VGM
é um poeta travestido na figura política criada por Rafael Bordalo Pinheiro: uma
porca, na qual mamam diversos bacorinhos. VGM é um deles. Deixou-se enredar
na baixa e reles política traduzida pelo génio criador do Manguito.
"Como hienas, a esquerda só é capaz de farejar carniça apodrecida",-- escreve
hoje VGM na sua crónica das quarta-feiras no DN. "Imagina as delícias do festim
e fica logo com os circuitos bloqueados, o intelecto inerte, e as galândulas
salivares a pedirem meças ao espumante da Bairrada", -- prossegue VGM.
"[Para a esquerda] o interesse nacional causa-lhe náuseas e diarreia"[...] "Só
quer habilidades no trapézio, malabarismos no discurso, cambalhotas e partes
gagas na arena, aplausos no circo. É por isso que tanto se atrapalha que falha,
tanto se repisa que descrebiliza, tanto se excita que vomita"...
Perante o "político" que assim se pronuncia, fico na dúvida se VGM tem algum
valor como "poeta"; perante o discurso bilioso de VGM, temo que a sua "poesia"
esteja conspurcada de ódio e mal-dizer; perante este "poeta" travestido de
"tribuno reles", duvido que ele algum dia tenha sentido o que é a Poesia. Por
isso, desejo ardentemente "limpar" a minha estante de livros, de tudo quanto
feda a "glândulas salivares" de VGM -- porque não é possivel viver com a
lembrança de um réptil sáurio e ignominioso, semelhante a uma osga...
:-((
Nunca, na Blogosfera, encontrei registos tão aviltantes, tão rascas, tão
miseráveis, -- ainda que escritos sob anonimato -- como os do "poeta-político"
VGM. Porque, na Blogosfera, aceitamos as diferenças de opinião, com um
mínimo de dignidade pelos nossos adversários.
Fim de Carnaval, mas as mentiras vão continuar a ser propaladas.
Como eu, outros leitores haverá, que guardam alguma da obra poética
de Vasco Graça Moura (VGM), produzida no ínicio da década de 1970, quando
a poesia de VGM correspondia ao que dele conheciamos. Hoje, para mim, VGM
é um poeta travestido na figura política criada por Rafael Bordalo Pinheiro: uma
porca, na qual mamam diversos bacorinhos. VGM é um deles. Deixou-se enredar
na baixa e reles política traduzida pelo génio criador do Manguito.
"Como hienas, a esquerda só é capaz de farejar carniça apodrecida",-- escreve
hoje VGM na sua crónica das quarta-feiras no DN. "Imagina as delícias do festim
e fica logo com os circuitos bloqueados, o intelecto inerte, e as galândulas
salivares a pedirem meças ao espumante da Bairrada", -- prossegue VGM.
"[Para a esquerda] o interesse nacional causa-lhe náuseas e diarreia"[...] "Só
quer habilidades no trapézio, malabarismos no discurso, cambalhotas e partes
gagas na arena, aplausos no circo. É por isso que tanto se atrapalha que falha,
tanto se repisa que descrebiliza, tanto se excita que vomita"...
Perante o "político" que assim se pronuncia, fico na dúvida se VGM tem algum
valor como "poeta"; perante o discurso bilioso de VGM, temo que a sua "poesia"
esteja conspurcada de ódio e mal-dizer; perante este "poeta" travestido de
"tribuno reles", duvido que ele algum dia tenha sentido o que é a Poesia. Por
isso, desejo ardentemente "limpar" a minha estante de livros, de tudo quanto
feda a "glândulas salivares" de VGM -- porque não é possivel viver com a
lembrança de um réptil sáurio e ignominioso, semelhante a uma osga...
:-((
Nunca, na Blogosfera, encontrei registos tão aviltantes, tão rascas, tão
miseráveis, -- ainda que escritos sob anonimato -- como os do "poeta-político"
VGM. Porque, na Blogosfera, aceitamos as diferenças de opinião, com um
mínimo de dignidade pelos nossos adversários.

Fim de Carnaval, mas as mentiras vão continuar a ser propaladas.
Subscrever Mensagens [Atom]