2004/01/18
A voz e os clamores dos activistas anti-globalização, chegam-nos da Índia,
sopradas pelas ondas hertzianas, ainda que o "establishment" não queira
ouvir o outro lado das questões. Mas a mensagem propaga-se e cada vez
há mais pessoas a dar conta das contradições sociais e políticas neste mundo.
O Forum Social Mundial a decorrer em Bombaím, levado por vontade do Brasil,
demonstra como é possivel gerir a "coisa pública" com a ajuda de todos, com
base em reuniões multilaterais e multidisciplinares, sugerindo e reivindicando
aos poderes instituidos, maior participação da sociedade cívil, com vista a
alcançarmos um mundo mais justo, mais solidário, sem guerras nem armas.
Com a IBSA-Índia, Brasil e África do Sul a poderem desempenhar o lugar que
lhes compete no Conselho de Segurança da ONU, e talvez, a curto prazo, em
parceria com a União Europeia, podemos esperar para as instituições interna-
cionais um peso maior nas decisões e no cumprimento do Direito Internacional.
No próximo dia 26, Lula da Silva, é convidado de honra da República da India
para assistir às comemorações do dia daquela nação-continente. O Brasil, na
pessoa do seu Presidente, é a primeira nação sul-americana a receber esta
distinção. Isto demonstra o peso crescente do Brasil na política internacional.
Segundo li agora na Net, 61 por cento dos americanos discordam do programa
marciano de George Bush. O povo... tem sempre o sentido prático das coisas;
se o Governo não tem dinheiro para construir um vai-e-vém para ir à ISS-Intern
Space Station -- depois da queda do Colúmbia -- nem para a manutenção do
telescópio Hubble, aonde vai arranjar os biliões para uma viagem a Marte?
Quanto à Estação Internacional em órbita, vai-nos valendo as naves russas,
porque se assim não fôsse, arriscavam-se a morrer os astrounautas que lá
trabalham -- por falta de alimentos, de água e oxigénio.... A guerra iraquiana
deixou a Administração americana de tanga...
George Bush encontra-se entre a espada e a parede; quer ganhar a reeleição
fazendo promessas que não pode cumprir, e não quer nem pode abandonar
os seus soldados que morrem diáriamente no Iraque. Hoje assistiu-se a mais
um acto suicida, no qual morreram 25 pessoas e 130 ficaram feridos. Neste
momento ainda não há confirmação se os mortos são apenas militares ou não.
A batalha de Bagdade -- há muito planeada -- está a tornar-se num atoleiro,
onde todos os dias morrem pessoas, cívis e militares. O comando americano
parece estar num beco sem saída, como está George Bush, agora sem apoio
dos "falcões" que iniciaram a guerra. Rumsfeld e Chiney, cairam em desgraça.
E a questão iraquiana, nesta situação perigosa, vai restar para as Nações
Unidas tentarem encontrar uma solução. Todos vamos pagar o custo desta
guerra, seja pela alta do petróleo, seja pelo atraso da recuperação económica.
Nós por cá, vamos indo. Veja-se isto: "Sem imprensa livre não há democracia.
Mas a imprensa livre -- ou melhor, a Internet em roda livre, seguida pelos
tablóides, potenciada pelas televisões e caucionada pelos jornais de referência
-- está a constittuir-se numa ameaça à democracia". Citado no "Expresso".
Que quererá dizer com isto, o semanário do arquitecto Saraiva? Quer ele dizer
que a Blogosfera, constitui uma ameaça à liberdade? Estará a dizer que apenas
o seu jornal, o "Expresso", é o guardião das liberdades democráticas? Isto,
mais parece uma conspiração contra os blogues, do que um juizo de valor sobre
a "tablóidização" da nossa imprensa, incluindo o semanário "Expresso"!!!
sopradas pelas ondas hertzianas, ainda que o "establishment" não queira
ouvir o outro lado das questões. Mas a mensagem propaga-se e cada vez
há mais pessoas a dar conta das contradições sociais e políticas neste mundo.
O Forum Social Mundial a decorrer em Bombaím, levado por vontade do Brasil,
demonstra como é possivel gerir a "coisa pública" com a ajuda de todos, com
base em reuniões multilaterais e multidisciplinares, sugerindo e reivindicando
aos poderes instituidos, maior participação da sociedade cívil, com vista a
alcançarmos um mundo mais justo, mais solidário, sem guerras nem armas.
Com a IBSA-Índia, Brasil e África do Sul a poderem desempenhar o lugar que
lhes compete no Conselho de Segurança da ONU, e talvez, a curto prazo, em
parceria com a União Europeia, podemos esperar para as instituições interna-
cionais um peso maior nas decisões e no cumprimento do Direito Internacional.
No próximo dia 26, Lula da Silva, é convidado de honra da República da India
para assistir às comemorações do dia daquela nação-continente. O Brasil, na
pessoa do seu Presidente, é a primeira nação sul-americana a receber esta
distinção. Isto demonstra o peso crescente do Brasil na política internacional.
Segundo li agora na Net, 61 por cento dos americanos discordam do programa
marciano de George Bush. O povo... tem sempre o sentido prático das coisas;
se o Governo não tem dinheiro para construir um vai-e-vém para ir à ISS-Intern
Space Station -- depois da queda do Colúmbia -- nem para a manutenção do
telescópio Hubble, aonde vai arranjar os biliões para uma viagem a Marte?
Quanto à Estação Internacional em órbita, vai-nos valendo as naves russas,
porque se assim não fôsse, arriscavam-se a morrer os astrounautas que lá
trabalham -- por falta de alimentos, de água e oxigénio.... A guerra iraquiana
deixou a Administração americana de tanga...
George Bush encontra-se entre a espada e a parede; quer ganhar a reeleição
fazendo promessas que não pode cumprir, e não quer nem pode abandonar
os seus soldados que morrem diáriamente no Iraque. Hoje assistiu-se a mais
um acto suicida, no qual morreram 25 pessoas e 130 ficaram feridos. Neste
momento ainda não há confirmação se os mortos são apenas militares ou não.
A batalha de Bagdade -- há muito planeada -- está a tornar-se num atoleiro,
onde todos os dias morrem pessoas, cívis e militares. O comando americano
parece estar num beco sem saída, como está George Bush, agora sem apoio
dos "falcões" que iniciaram a guerra. Rumsfeld e Chiney, cairam em desgraça.
E a questão iraquiana, nesta situação perigosa, vai restar para as Nações
Unidas tentarem encontrar uma solução. Todos vamos pagar o custo desta
guerra, seja pela alta do petróleo, seja pelo atraso da recuperação económica.
Nós por cá, vamos indo. Veja-se isto: "Sem imprensa livre não há democracia.
Mas a imprensa livre -- ou melhor, a Internet em roda livre, seguida pelos
tablóides, potenciada pelas televisões e caucionada pelos jornais de referência
-- está a constittuir-se numa ameaça à democracia". Citado no "Expresso".
Que quererá dizer com isto, o semanário do arquitecto Saraiva? Quer ele dizer
que a Blogosfera, constitui uma ameaça à liberdade? Estará a dizer que apenas
o seu jornal, o "Expresso", é o guardião das liberdades democráticas? Isto,
mais parece uma conspiração contra os blogues, do que um juizo de valor sobre
a "tablóidização" da nossa imprensa, incluindo o semanário "Expresso"!!!
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