2004/01/21
Está feito o quadro sobre o estado da Nação, pintado por George Bush.
Os analistas assinalam as linhas de força do discurso, onde é referida a
queda e a captura de Saddam Hussein, a retoma da economia americana,
as medidas tomadas para cortar nos impostos, e ainda a prescrição de
medicamentos aos beneficiários do Medicare. Mas tambem assinalam que,
George Bush ignorou o desemprego, o enorme défice em crescendo, assim
como esqueceu o Médio-Oriente, o problema de Israel e a Palestina, e por
fim o Patriot Act, através do qual os americanos têm as liberdades limitadas.
Depois deste balanço anual, Bush foi para a estrada, em campanha eleitoral.
Por cá ainda não se ouviram o "cruzado" Luis Delgado e o neo-conservador
José Manuel Fernandes, director do "Público". Possivelmente amanhã, vamos
ter a sua "iluminada" opinião, com muitos elogios a George Bush. Mas quem
marcou pontos, por antecipação, foi o nosso bloquista, Fernando Rosas, que
verberou umas valentes "cachimbadas" naquilo a que ele chama "O impasse
americano". Para Rosas, "um ano depois do altivo e ameaçador discurso sobre
o estado da União de 2003, o presidente George Bush apresentou-se perante
o Congresso carregando a derrota da sua estratégia imperial no Afganistão e
no Iraque, onde nada resultou e onde todos os objectivos pretendidos se
encontram em falência." -- diz Fernando Rosas, na fumarada do seu cachimbo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), votou ontem, em Genebra, um estudo
recomendando aos governos a Estratégia Global sobre Dietas, Exercício Físico
e Saúde, sem que o documento tivesse sido aceite pelos Estados Unidos, como
é habitual, quando se trata de medidas que podem afectar as suas empresas
multinacionais, como seja a MacDonalds, a Coca-Cola e outras semelhantes,
respondendo que "o documento só terá efeito se os cidadãos quiserem, pois
não caberá ao Estado intervir condenando o tipo de alimentação que a
população faz". O Canadá, a Nova Zelândia e várias nações europeias acham
que a estratégia está bem delineada. Mas já o Paquistão, a Coreia do Sul e
as Filipinas, apoiaram a administração Bush. A Coreia surpreende, os outros
dois países não, porque são superpovoados e parte da população passa fome.
"O texto refere que a obesidade, a diabetes, as doenças cardíacas e certos
tipos de cancro podem ser reduzidos com a dieta certa, ou seja, eliminando os
açucares, gorduras e sal em demasia", le-se no "Público" de hoje. É conhecido
o efeito "fast food", não só na América, onde têm sido movidos processos
contra a MacDonald, por um número cada vez maior de obesos. Na Malásia,
o Estado tem um programa escolar, destinado a esclarecer os riscos que os
alunos correm, ao alimentarem-se nos MacDonald. Isto porque, na Ásia, onde
ainda há poucos anos não se encontravam obesos, nem havia registos de
doenças cardíacas, tem estado a aumentar assustadoramente o número de
crianças obesas, principalmente na Malásia.
Está visto que, para os Estados Unidos, toda a alimentação que conduz cada
vez mais a aumentar o número de obesos, e a aumentar o número de pessoas
que vivem com doenças fácilmente evitáveis, não preocupa os seus serviços
de Medicare; o que é preciso é não afectar o lucro das multinacionais que
"engordam" à custa do sofrimento dos consumidores.... Que ironia e hipocrisia
se vê, em tudo isto. O Estado, deixa o mercado funcionar, mas depois lamenta
que os hospitais estejam cheios de doentes, que as "baixas" por doença levem
à falta de produtividade, que o Estado não tem dinheiro para assistência médica
e medicamentosa. É um circulo infernal, um autêntico "mundo-cão". Mas tambem
é verdade que, para as pessoas, a alimentação que preferem comer é tão into-
cável, como é a fé dos fundamentalistas religiosos. Resta educar, esclarecer...
Neste inverno frio, é bom lembrarmos o calor que há noutros países,
nesta altura do ano. No Rio de Janeiro, as praias encheram de gente,
graças ao feriado de S. Sebastião. Pormenor da praia do Leblon.
Os analistas assinalam as linhas de força do discurso, onde é referida a
queda e a captura de Saddam Hussein, a retoma da economia americana,
as medidas tomadas para cortar nos impostos, e ainda a prescrição de
medicamentos aos beneficiários do Medicare. Mas tambem assinalam que,
George Bush ignorou o desemprego, o enorme défice em crescendo, assim
como esqueceu o Médio-Oriente, o problema de Israel e a Palestina, e por
fim o Patriot Act, através do qual os americanos têm as liberdades limitadas.
Depois deste balanço anual, Bush foi para a estrada, em campanha eleitoral.
Por cá ainda não se ouviram o "cruzado" Luis Delgado e o neo-conservador
José Manuel Fernandes, director do "Público". Possivelmente amanhã, vamos
ter a sua "iluminada" opinião, com muitos elogios a George Bush. Mas quem
marcou pontos, por antecipação, foi o nosso bloquista, Fernando Rosas, que
verberou umas valentes "cachimbadas" naquilo a que ele chama "O impasse
americano". Para Rosas, "um ano depois do altivo e ameaçador discurso sobre
o estado da União de 2003, o presidente George Bush apresentou-se perante
o Congresso carregando a derrota da sua estratégia imperial no Afganistão e
no Iraque, onde nada resultou e onde todos os objectivos pretendidos se
encontram em falência." -- diz Fernando Rosas, na fumarada do seu cachimbo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), votou ontem, em Genebra, um estudo
recomendando aos governos a Estratégia Global sobre Dietas, Exercício Físico
e Saúde, sem que o documento tivesse sido aceite pelos Estados Unidos, como
é habitual, quando se trata de medidas que podem afectar as suas empresas
multinacionais, como seja a MacDonalds, a Coca-Cola e outras semelhantes,
respondendo que "o documento só terá efeito se os cidadãos quiserem, pois
não caberá ao Estado intervir condenando o tipo de alimentação que a
população faz". O Canadá, a Nova Zelândia e várias nações europeias acham
que a estratégia está bem delineada. Mas já o Paquistão, a Coreia do Sul e
as Filipinas, apoiaram a administração Bush. A Coreia surpreende, os outros
dois países não, porque são superpovoados e parte da população passa fome.
"O texto refere que a obesidade, a diabetes, as doenças cardíacas e certos
tipos de cancro podem ser reduzidos com a dieta certa, ou seja, eliminando os
açucares, gorduras e sal em demasia", le-se no "Público" de hoje. É conhecido
o efeito "fast food", não só na América, onde têm sido movidos processos
contra a MacDonald, por um número cada vez maior de obesos. Na Malásia,
o Estado tem um programa escolar, destinado a esclarecer os riscos que os
alunos correm, ao alimentarem-se nos MacDonald. Isto porque, na Ásia, onde
ainda há poucos anos não se encontravam obesos, nem havia registos de
doenças cardíacas, tem estado a aumentar assustadoramente o número de
crianças obesas, principalmente na Malásia.
Está visto que, para os Estados Unidos, toda a alimentação que conduz cada
vez mais a aumentar o número de obesos, e a aumentar o número de pessoas
que vivem com doenças fácilmente evitáveis, não preocupa os seus serviços
de Medicare; o que é preciso é não afectar o lucro das multinacionais que
"engordam" à custa do sofrimento dos consumidores.... Que ironia e hipocrisia
se vê, em tudo isto. O Estado, deixa o mercado funcionar, mas depois lamenta
que os hospitais estejam cheios de doentes, que as "baixas" por doença levem
à falta de produtividade, que o Estado não tem dinheiro para assistência médica
e medicamentosa. É um circulo infernal, um autêntico "mundo-cão". Mas tambem
é verdade que, para as pessoas, a alimentação que preferem comer é tão into-
cável, como é a fé dos fundamentalistas religiosos. Resta educar, esclarecer...
Neste inverno frio, é bom lembrarmos o calor que há noutros países,
nesta altura do ano. No Rio de Janeiro, as praias encheram de gente,
graças ao feriado de S. Sebastião. Pormenor da praia do Leblon.
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