2004/01/16

 
Está a decorrer o Forum Social Mundial, em Mombai, antiga Bombaim, India.
Esta organização não governamental, ganhou relevo a partir das reuniões
internacionais, realizadas em Porto Alegre, no Brasil. Da sua agenda consta
uma variada série de temas, nem sempre tratados a nível governamental.
Para maior impacto do evento, as reuniões foram sempre convocadas para
as datas em que se reune o Forum de Davos, na Suiça que, inicialmente era
um clube de países ricos, mas que veio a tornar-se menos elitista, por força
da opinião pública, sobretudo das ONGs e em particular do Fundo Social
Mundial. Para informação mais detalhada e acompanhamento dos trabalhos,
aconselho a visita ao Blogo Social Português, que mora aqui ao lado.


Causa comum.... Dois eunucos indianos (ao centro e à direita) juntam-se a
viúvas com baixo rendimento no estado de Rajasthan, Índia, numa marcha
de protesto organizada pelo Forum Social Mundial a decorrer em Bombaím.
Estão registados mais de 78.000 pessoas para tomarem parte em paineis
temáticos e protestos do FSM para debate de problemas da sociedade civil.


"Nenhuma solução baseada na força bruta, no "apartheid" ou nas retaliações
indiscriminadas garantirá algum dia a paz em Israel. Ora o drama de Israel
é que Ariel Sharon nunca aprenderá tal lição elementar" -- refere José Manuel
Fernandes a fechar o seu editorial de hoje no "Público". Ora até que enfim,
que se fez luz no espírito de JMF. Benza-o Deus, para que continue a escrever
assim -- direito, ainda que por linhas tortas!

Sharon continua com a ideia que, construindo o "Muro do Apartheid",
vai acabar com a luta dos palestinianos. Isso não é aceitável, nem
leva ao fim do conflito. Apenas serve para Sharon esconder o óbvio.


Miguel de Sousa Tavares -- talvez com o peso da idade -- está cada vez mais
desiludido. Hoje vem dizer no "Público" que vamos ter Bush, mais cinco anos.
Coragem, homem!... Daqui até ao final do ano, ainda vai acontecer muita coisa.
Neste momento nada é certo; amanhã a situação será totalmente diferente.
Vamos, continue a lutar. Continue a fazer luz na consciência das pessoas.

João Bénard da Costa, vem hoje escrever sobre "A Guerra às avessas", um
filme realizado por Ivan Pyriev em 1944... Admiro a inteligência, o bom gosto,
a cultura e a memória de JBC, mas às vezes ao ler os seus registos, perco-me
no "passado", não cuidando do "futuro". Será que JBC não é capaz de falar
do passado, projectando-o no futuro? Acho que, ao analisar o passado, não
devemos ficar por "lá", mas sim, trazer alguma coisa de importante, que sirva
para projectar o nosso futuro. Esse trabalho, deve ser feito com a linguagem
do tempo corrente, para cativar todos. Deve ser condensado, claro, objectivo.

Homem com guarda-chuva (guarda-neve, neste caso),
caminha por uma plantação de macieiras, na Austria, talvez
a desejar que, o próximo ano, traga muitas e boas maças.






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