2003/11/11

 
Estamos quase no final de 2003, e todos nós sentimos que este
mundo está cada vez mais perigoso, apesar das promessas feitas
pela administração Bush, que nos prometeu um mundo melhor e
mais seguro, após as suas guerras no Afganistão e no Iraque. Mas
nem em Cabul nem tão pouco em Bagdade se vêem sinais de paz,
de normalização da vida social e económica. Antes pelo contrário,
cada vez se torna mais claro que a guerra só veio piorar as coisas.
Afinal, Bin Landen continua a dirigir os seus "talibans" e Saddam
Hussein vai incitando ao ódio e à violência contra a ocupação do
Iraque. Por outro lado, a questão palestiniana, que nos foi dito
estar ligada ao derrube de Saddam, não foi resolvida nem parece
haver coragem para a resolver, na medida em que Ariel Sharon
não ouve nem respeita a comunidade internacional, e, os Estados
Unidos, fazem "orelhas moucas" aos apelos da ONU, aceitando
que o Exército de Israel faça à população palestiniana, o mesmo
que os nazis fizeram aos judeus na Europa. Esta inoperância dos
aliados de sempre de Israel, prova-se pela construção do "Muro da
Vergonha" erguido por Sharon, ao longo e adentro das fronteiras
da Palestina. Como é possivel, nestes tempos, haver tal cegueira?

(Este "Muro da Vergonha" é mais alto e mais perigoso do que era
o Muro de Berlim. Este, é electrificado, tem fossas e câmaras de vídeo
)

O magnata de origem hungara, George Soros, em entrevista a Laura
Blumfeld, do "Sidney Herald News", diz que "Bush pensa que em
Setembro/11, foi ungido por Deus
". Por isso, derrotar Bush nas eleições
de 2004, "vai ser o grande objectivo da minha vida", acrescentou Soros.
"Em vez de derrotar o terrorismo, Bush está a levar a América e o mundo
para um circulo vicioso numa escalada de violência
", prossegue Soros
na sua entrevista. Este especulador financeiro, que na década de 90
levou a libra inglesa quase ao colapso, tem gasto parte da sua fortuna
em instituições que promovem a democracia em África, Ásia e países da
ex-União Soviética. Agora, nos Estados Unidos, contribuiu com 15,5
milhões de dolares para um fundo de 5.000 milhões gerido pela Moveon.org,
um grupo de activistas liberais, com vista à campanha eleitoral de 2004,
cujo objectivo à travar a eleição de George Bush. Ora, quando gente
ligada à alta finança, sente que os tempos vão perigosos, e promovem
acções no sentido de alterarem o rumo da deriva dos neo-conservadores
americanos, é porque as coisas estão mal e podem piorar ainda mais.






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