2003/10/18

 





Vozes amigas têm chamado a minha atenção para o facto de eu, cada vez
que escrevo sobre o PS, ser demolidor, descrente e inflexível na análise
negativa que faço sobre o estado actual deste partido. Confesso que não
sou capaz de conter este meu sentimento de desilusão, e, cada dia que
passa, sinto cada vez mais revolta pelo que se está a passar, sobretudo
ao nível da sua direcção. Ainda hoje, ao ler os jornais, e ao deparar com
o teor das gravações das escutas telefónicas feitas a FR, fiquei em estado
de vómito ao ler a frase: "tou-me cagando para o segredo de justiça". Que
podemos esperar de dirigentes políticos deste jaez?

:-( :-( .-(

O espírito europeu está bem patente no gesto feito por Gerard Schroeder:
deixou os 24 reunidos em Bruxelas e foi a correr para Berlim, a fim de assistir
à votação das reformas que apresentou ao Governo, e onde nas quais ele
tinha arriscado o seu futuro político. Ao mesmo tempo, delegou no seu colega
francês, Jacques Chirac, a condução dos trabalhos a decorrer em Bruxelas.
Uma prova de confiança e de maturidade nas relações entre países ligados
pela cooperação europeia. Um gesto muito bonito, que deve ser apontado
a todos aqueles que pretendem construir a unidade na Europa a 25 países.

:-) :-) :-)

Foi lançada com exito, a partir do Cosmodromo de Baihkonur, mais uma nave
Soyuz com tres astronautas a bordo, para uma missão de 200 dias na ISS-
Estação Espacial Internacional. A bordo vão os astronautas da Russia, EUA
e Espanha. A estação orbital, na qual estão envolvidos 16 países, está agora
dependente, apenas das missões russas, tanto para abastecimento de
víveres, como para renovação de tripulantes, dado que os EUA não têm naves
para mandar para o espaço. É a primeira vez que a Espanha envia para o
espaço um astronauta.

Ao fim de uma semana de luta nas ruas da capital, La Paz, o povo boliviano
conseguiu depor o seu presidente, Gonzalo Sanchez de Lozada, por causa
da situação económica, e quando este se preparava para concessionar a
exploração de gas natural a estrangeiros, para abastecer os EUA e o México.
Os sentimentos de revolta cresceram, quando Lozada optou pela construção
de instalações e porto de armazenagem de gas, no vizinho Chile, que na
guerra de finais do século XIX, conquistou toda a região através da qual a
Bolívia tinha acesso ao mar Pacífico. Alem disso, o gas seria exportado, sem
que os bolivianos pudessem usá-lo para seu beneficio. Uma grave situação.
Já lhes haviam destruido a planta da coca, e, agora iam ficar sem o gas!
O "quintal" dos States -- tão rico! -- ainda não conseguiu sair da pobreza.





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