2003/10/19

 
Devemos reflectir naquilo que tem verdadeiramente valor na vida, naquilo
que dá sentido à nossa existência, e servirmo-nos disso para definir as
nossas prioridades. O objectivo da nossa vida deve ser positivo. Nós não
nascemos para dar problemas aos outros e para os prejudicar. Se desejar-
mos que a nossa vida tenha valor, devemos desenvolver as qualidades
humanas fundamentais: a bondade, a gentiliza e a compaixão. Então a
nossa vida encher-se-á de sentido e tornar-se-á mais calma e mais feliz.

(retirado de "A Sabedoria do Dalai Lama").


É surpreendente e perigoso, o que os meios de comunicação fazem,
quando referem pequenas frases fora do contexto em que elas foram
produzidas. Ainda esta semana, o discurso que Mahathir Muhammads,
primeiro ministro da Malasia, proferiu na Organização da Conferência
Islâmica (OIC), em Kuala Lumpur, ao referir-se a Israel e ao povo judeu,
foi totalmente desvirtuado pela agências de notícias ocidentais, acusando
Mohammads de fazer um discurso "anti-semita" , ofensivo e perigoso.
A mensagem de Mohammads ia no sentido de os países islâmicos serem
mais realistas e abandonarem certas formas de luta anti-Israel. Referiu
que deviam usar o cérebro em vez da força ("using the brain rather than
brawn"). Choveram protestos da Austrália, dos States e de Itália (pela
voz de Franco Frattini). Nem as explicações do Egipto, da Indonésia, da
Jordânia e do Paquistão serenaram os protestos daqueles que são os
chamados "guarda-costas de Israel". Porque estes leram pequenas frases
do discurso, não a sua totalidade, onde havia sentido de tolerância --
que o "lobby" de Israel nunca demonstra em relação aos países árabes.
























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