2003/09/17

 
UM DIA DE SUAVE VIVER

Hoje foi o meu dia de fazer "gazeta" aos deveres que cada um de nós tem para cumprir
em cada dia que começa a viver... Demoradamente, após o aftershave, tomei o meu duche matinal, seguido do pequeno almoço, à base de cereais, seguindo-se uma ida até ao Alto da Barra, para tomar a indispensável bica e folhear o Público. Na hora certa, regresso a casa para arrumar o carro, e aí vou eu, até à capital, de comboio, onde, no Cais do Sodré, me espera um grupo de 10 amigos. O nosso destino é tomar o Metro atéà Gare do Oriente, donde partimos para almoçar no Chimarrão, frente ao Oceanário de Lisboa. Uma mesa para 13 pessoas, um número como outro qualquer. O menú é total, o chamado "rodízio" pois é uma maneira de cada um comer e beber o que quizer, e só o que lhe agradar.

Começamos com a "caipirinha" -- que, para mim, é melhor do que a servida na Bahia e
Rio de janeiro -- segue-se o "bufet" quente e frio, e depois começa o "rodízio" de
carnes, que é um verdadeiro bombardeamento, pois ainda temos uma no prato, logo vem outro com a peça de picanha ao alho, seguida de "maminha de alcatra", logo de
de entrecosto, seguido de "cupim" -- maravilha! -- e ainda este vai a meio cai logo outra
peça de presunto, banana frita, filé mignom, abacaxi para cortar a gordura, picanha ao
alho, costeleta de búfalo, mais "cupim".... Um festival de carne brasileira! No meio de
tudo isto, o espectáculo fabuloso do escanção, dando a provar e encher meio-copo de
tinto do Douro, ano de 1998.
Após o "rodízio" de carnes, vem a sobremesa, com doces, pudins, frutas, arroz-doce,
e chegamos ao "café", já bem anafados e divertidos. Para rematar, uns bebem whisky
outros licôr; para os entendidos "Adega Velha", préviamente depurada em balões de
vidro aquecidos, tudo feito num ritual de profissionalismo onde a técnica se confunde com o espectáculo flamejante do néctar usado para aquecer os recepientes... E, nesta
fase, seguem-se os dircursos, os "cheers", a alegria comungada entre todos.

Depois deste ritual, ainda houve tempo para uma viajem conjunta no teleférico, para
gozarmos o panorama fabuloso do rio Tejo , da imponente Ponte Vasco da Gama, da
Marina, do belíssimo conjunto arquitectónico e dos belos jardins do Parque Expo.

Acabámos, eram umas 17,00 horas, tempo de regresso. De carro não, de Metro até
ao Cais do Sodré e de comboio, até ao Estoril. Tudo feito conscientemente, por uma
questão de segurança, e para "saboreármos" os meios de transporte disponíveis,
que são excelentes, rápidos e seguros. Assim, Lisboa, tem outro sabôr!

Depois disto, que poderia eu dizer à Blogosfera? Nada, a não ser contar a verdade.
(Tenho penha de não ter "comunicado" com a Austrália, via weblog, pois pareceu-me
sentir desespero na mensagem recebida. Mas para quem está nos antípodas, pouco
mais pode fazer. Eu vivi o meu dia, lá, terão dormido toda a noite, assim o espero.)






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