2003/08/03

 
Se o jornalista Paulo Portas ainda existisse, já há muito tempo que o actual ministro
Paulo Portas, teria sido apeado do cargo que exerce. O apêgo ao poder do actual
ministro da Defesa, perverte todo o conceito de ética política, e prejudica a imagem
do governo de Durão Barroso.
PP é o ministro errado no lugar errado. Nunca foi tropa, não conhece as divisas de
um tenente-coronel e menos ainda o espírito de corpo, intrínseco dos militares. Para
cúmulo, e embora ele apareça agora de fatos bem talhados, a imagem de PP continua
ligada aos tempos em que andava de feira em feira e nos mercados de bairro, trajando
jeans e boné, e a prometer aumentos de reformas e redução de impostos. Agora, nem
os deficientes da ADFA, nem os militares que fizeram a guerra em África -- a quém ele
tanto prometeu -- acreditam em PP, porque ele não pode cumprir as promessas feitas.
Resta-lhe ir em peregrinação a Fátima, pedir a Nossa Senhora, para que faça um
milagre, e possa cumprir , assim, as promessas feitas ao povo que o elegeu.
Milagres à parte, mas a coisa está feia, inquinada e tende a piorar.
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Outro ministro em dificuldades, é o MAI, a cargo do Dr. Figueiredo Lopes, a quém foi
atribuida a tarefa de cumprir a promessa feita pelo PM Durão Barroso ao amigo
George Bush, de que Portugal iria para Bagdad com forças de segurança, proteger as
tropas americanas dos ataques iraquianos.
Conhecemos o embaraço financeiro do PM em suportar as despesas com as ditas
forças, bem como as dificuldades de as equipar e armar com os meios adequados ao
deserto babilónico. Afinal, não são militares que vão para o terreno, mas sim 140
elementos da GNR. Já é boa vontade em ajudar a manter a invasão do Iraque.
O que preocupa o Dr. Figueiredo Lopes, é saber que, diáriamente, as tropas estão
a ser atacadas, com baixas no inimigo invasor. É verdade que os 140 GNR não vão
para Bagdad mas sim para Nassíria... mas lá, a coisa tambem ferve. E vai daí, o
ministro Figueiredo Lopes, lembrou-se de que, se os 140 GNR andarem por lá,
armados sim, mas com uma camisola do Figo, talvez os iraquianos se tornem nossos
amigos, e não façam emboscadas aos portugueses!... Não será ingenuidade? É que,
a camisola 23 do Figo, é de um clube espanhol, o Real Madrid. Não haverá confusão?
O meu receio, é que os iraquianos -- que agora têm as suas vidas destroçadas -- já
não vão mais em futebois, e procurem vingar-se em todos os que contribuiram para
o caos político, social e económico do Iraque.
Seria muito triste, que sangue português fosse derramado em terras da Babilónia.






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