2003/08/22

 
OS "FALCÕES" ESTÃO A ESMORECER

Por todo o lado, os apologistas da guerra, estão a ver que a "Velha Europa" tem mais
saber e conhecimento sobre conflitos no Médio-Oriente, que a actual Administração
americana, liderada por George Bush (filho). Agora que os EUA não conseguem liderar
o processo de pacificação do Iraque, todos aqueles falcões da guerra clamam por uma
nova resolução do Conselho de Segurança da ONU, a autorizar que uma força militar
internacional vá para o Iraque, a fim de estabilizar e reconstruir aquele país. E começam
a acusar as nações, que estejam a vacilar no cumprimento dessa missão, de estarem ao
lado ou favor do terrorismo internacional. É preciso descaramento!

A "Velha Europa", mas não só, a pacífica Índia, a China e a Rússia, preveniram os EUA e
e Tony Blair do vespeiro em que se iam meter, ao invadirem o Iraque. E de como essa
invasão geraria ódio e vingança do lado dos árabes e muçulmanos. Mas ficaram moucos.
É fácil a uma potência, com o armamento e a tecnologia que têm os EUA, arrasar e depois
invadir um país como o Iraque. O dificil, é, depois, organizar a segurança, acabar com o
caos, controlar os descontentes e fazer a economia funcionar. Ainda mais dificil se torna,
quando o invasor, neste caso, é um aliado incondicional de Israel.

Agora, depois do pesadelo dos bombardeamentos, o povo iraquiano, não tem nada; nem
trabalho, nem transportes, nem segurança. A guerra levou-lhes o crime, os assaltos à mão
armada, e, como dizia há dias um comentador estilo Luis Delgado, "os iraquianos, agora,
gozam de liberdade, até já podem ver filmes pornográficos". É assim, esta gente. Serão
estes os valores que Bush quer "implantar" no Iraque? Não saberá ele que os muçulmanos
e os árabes têm outros ideais, que não aceitam a pornografia, o consumo de bebidas
alcoólicas, o consumo de drogas? Aquela gente não quer aderir ao estilo de vida americano.

A situação é complicada, e não se vê uma saida fácil para resolver o problema. Hoje cairam
mais dois soldados americanos. Só os EUA têm lá 129.000 militares e a Inglaterra 18.000.
É uma sangria para o Tesouro americano. George Bush invadiu o Afganistão e quem lá
está, agora, em força, é a Alemanha. No entanto, o principal alvo, Bin Laden, fugiu. No
Iraque fez o que fez, mas Saddam Hussein, o principal alvo, fugiu. Ficou a "guerrilha" urbana,
para massacrar os soldados americanos. Mas não será por muito tempo, porque nos
bastidores da ONU, os EUA trabalham para "sair" e entregar o Iraque a forças da ONU.

APOSTILHA

A família do 1º. Cabo António Mário Cardoso dos Santos, que terá sido fuzilado pela
Fretilin, juntamente com Maggiolo Gouveia, pretende que o ministro da Defesa tome as
medidas necessárias à transladação do seu familiar. "Porque é que houve a preocupação
de homenagear uns e esqueceram os outros? É pela patente? Deviam era trazer todos
os que lá ficaram; fez-se justiça, mas então faça-se justiça com todos".
Paulo Portas começa a colher os frutos do seu comportamento irresponsável.














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