2003/08/23

 
O QUE DIZ A "INTELLIGENTZIA"

"O Iraque, ao contrário do que se diz, não vive no caos".
- - - - - -(Luis Delgado, in Coluna Direita, do DN)

"O Iraque é o país mais livre do mundo, mas como a liberdade sem ordem e sem lei
é o caos, é tambem o mais perigoso".
- - - - - -(Mário Vargas Lhosa, in El País, num relato de viagem a Bagdade)

"Hoje os iraquianos têm acesso a uma variedade extraordinária de produtos que não
tinham antes, têm acesso às antenas parabólicas, à Internet, à liberdade de imprensa,
à liberdade religiosa, mas vivem em insegurança, com serviços que não funcionam".
- - - - - -(Esther Mucznik, israelita, in Público de ontem, sobre terrorismo)

"Pateticamente, não são encontradas armas de destruição maciça, nem o ditador
Saddam, e o terrorismo internacional não cessa de aumentar, a raiva não para de
crescer, porque o mal gera o mal, o ódio gera o ódio, a destruição gera a destruição".
- - - - - -(Cáceres Monteiro, in Visão de 21-08-2003.

"Os americanos estavam a pedi-las!" -- diziam a seguir ao 11 de Setembro. Dizem-no
agora de novo, quando ouvem que mais um soldado norte-americano morreu no Iraque.
Dizem-se solidários com índios, berberes, aborígenes. Flores e baleias em vias de
extinção. Sofrem com os cães abandonados e as batatas transgénicas... mas, quando
um autocarro cheio de israelitas explode, não se impressionam com o sangue..."
- - - - - -(Helena Matos, in "Espaço Público" do Público de hoje)

AS TEIAS QUE O IMPÉRIO TECEU

"Paulo Portas usou a memória de um morto para fazer um acto de pura propaganda e
até de ajuste de contas e vingança política. Ao afirmar, como ministro, que Maggiolo
Gouveia foi [um oficial do Exército que não conjugou o verbo abandonar, conjugou o
verbo ficar], Portas deixou de ser o líder de um partido democrático que os eleitores do
CDS levaram ao governo, mas transformou-se no representante actual do espectro do
colonialismo que teima em permanecer na sociedade portuguesa".
- - - - - -(in Coluna "Sobe e Desce" do Público de hoje)

"Na homenagem ao antigo tenente-coronel do Exército português, Paulo Portas aparece
na primeira página [Público de 19-08-2003] ajoelhado e na página 3 compungido. As
fotos daquela edição obrigam-nos a uma pergunta terrível: quem chorava Portas naquela
homenagem? Ou não chorava ninguém?" ...."O verdadeiramente chocante do processo
é a exploração patética e a grosseira tentativa de retirada de dividendos políticos do
ministro da Defesa e líder do PP para satisfazer o seu putativo "target" eleitoral"..."Paulo
Portas vai cavando a sua trincheira eleitoral socorrendo-se da mais corriqueira das
demagogias".
- - - - - -(Ana Sá Lopes, in "Semana Política" no Público de hoje)

"A conduta do líder do PP revela uma insanável falta de sentido de Estado e uma incapa-
cidade inata para ocupar cargos de responsabilidade política, como é o ministro da
Defesa" ..."Paulo Portas é um provocador, um demagogo e um agitador. Não são essas,
de certeza, as características necessárias e adequadas ao exercício de ministro da
Defesa Nacional".
- - - - - -(José Henriques Soares, in "A Capital" de 21-08-2003)

O ministro Paulo Portas está a transformar-se num imbróglio, não só para o Governo de
Durão Barroso, como tambem para a maioria dos portugueses. É qualquer coisa, como
os iraquianos sentem: eles, não querem ouvir falar de Bush, e nós, começamos a não
poder ouvir falar de Portas.






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