2006/10/15

 
BARRETO profundo...

"O primeiro-ministro tem jeito. [...] O problema é que chegou a vez dos grandes
números: mães e pais, idosos, professores, doentes, pensionistas e funcionários
públicos, somados, fazem muita gente"[...] Reconheça-se que, entre tantas medidas,
e no meio desta plora de intenções, há muito que se aproveite. O controlo da despesa
pública, a poupança no gasto, a austeridade nos serviços públicos, o remendo da
Segurança Social e a ordem nas escolas". [...] Mas agora as ilusões acabaram.
A diminuição da função pública... [...] A redução drástica das prestações sociais...
[...] A alteração radical da política de pescas e de fomento agrícola e hidráulico não
terá a sua autoria. A nova política de fomento florestal... [...] A entrega definitiva
das escolas às comunidades... [...] A modificação da lei eleitoral... [...] Quando
monologa, José Sócrates é um homem doce e de aparência convincente"... [...]"No
Parlamento"... [...] "O Mestre das Escaramuças especializou-se em raides súbitos.
Não parece preparado para as grandes batalhas. Mas esperemos".
(António Barreto, no Público de hoje, lido em diagonal...)

CULTURA DE VIOLÊNCIA...

A 14 de Outubro de 1953, o então tenente-coronel, Ariel Sharon, cometeu
um dos primeiros grandes massacres de palestinianos numa pequena cidade
junto à Jordânia, Qibya, onde morreram 57 pessoas, na sua maioria mulheres
e crianças. Foi o começo do "terrorismo de Estado" praticado por Israel contra
a Palestina. Ariel Sharon comandava a "Unidade 101", que arrasou 24 casas
numa vila de 5.000 habitantes, criando um clamor internacional, e deixando
o governo do PM David Ben-Gurion em dificuldades. Mais tarde, em 16 de
Outubro de 1982, Ariel Sharon, já como ministro da Defesa, haveria de fazer
ainda pior, em Sabra e Chatila, no Libano ocupado, massacrando entre 1.000 e
1.500 palestinianos civis, com a mão das milícias falangistas... Esta acção levaria
o então PM de Israel, Menahem Begin a demitir Ariel Sharon do cargo de
ministro da Defesa, para acalmar os protestos internacionais. Sharon abandonou
a política durante um período de quase vinte anos. Voltou, mas está vivo-morto.

Nablus ocupada pelos tanques israelitas durante o auge da intifada,
em 2003... Assim se promove a violência, contra o inimigo ocupante...


Na América, George Bush vai marcando a agenda internacional para entreter
os media, para que estes não ocupem "espaço noticioso" com o atoleiro do Iraque,
a retoma dos talibans no Afeganistão, com a derrota de Israel no Libano, onde
perdeu a favor do Hezbollah, sem que conseguisse libertar os dois soldados pelos
quais havia arriscado a invasão daquele país; outro tanto em Gaza, onde continua
a matar pessoas inpunemente, ocupar terreno e bombardear casas, sem conseguir
libertar o soldado preso não se sabe bem por quem. Bush chamou a atenção dos
media para o Irão, onde tudo vai acabar em nada, depois ocupou-se do "acto
provocatório" de Kim Jung-Il, e, entretanto, os media já esqueceram o escândalo
de há 15 dias, quando vieram a público as acusação ao "Speaker" do Congresso,
relacionadas com pedofilia e assédio sexual... Isto é, boa gestão da agenda!...

Israel, mesmo sem ataques suicidas palestinianos, vai continuando a
praticar, em Gaza, "terrorismo de Estado", deixando mortos e destruição
de casas... Autênticos "jardins de infância" destinados a gerar mais violência.





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