2006/05/03
Os nossos opinion-makers, quando nada têm para dizer -- eles que são pagos à
linha para opinarem -- arranjam uma história redonda, sem nexo, sem actualidade
nem importância destinada a preencher o espaço que lhe é reservado nos jornais.
Mas problemas para comentar não faltam, eles são abundantes, e dizem respeito a
todos nós. Só que os nossos opinion-makers estão exaustos, não pelo que pensam,
mas pelo que inventam; não por verem, ouvirem e pensarem, mas por inventarem.
Vicente Jorge Silva, que já fez escola, faz parte dos exaustos pensadores, como se
pode ver no artigo de hoje publicado no DN, e titulado A política "clonizada". Nada
tem para nos dizer de interessante, apenas se esforçou por descrever um círculo,
começando do "nada", até poder fechá-lo com esta farpa ao Professor Cavaco Silva,
Presidente da República:"A política "clonizada"(ou a "clonização" da política)parecia
tambem solidamente implantada em Portugal até que [o Professor] Cavaco Silva,
candidato minuciosamente "programado" na campanha presidencial, prescindiu de
ser um "clone" de si próprio no discurso do 25 de Abril. Mas presumo que nem os
seus apoiantes mais calculistas nem os seus detractores mais sectários se terão
apercebido disso". Vicente Jorge Silva deve andar a pensar em George Bush, pois
este sim, até já tem um "clone" igualzinho a ele, vimo-lo há dias na televisão...
Morangos da Califórnia... Em tal quantidade que são exportados para
todo o mundo. Desta espécie, existe no Brejão um projecto empresarial
portugues, com a produção assegurada para o mercado consumidor inglês.
Digo eu que Vicente Jorge Silva não tem ideias, e faz como o Pacheco, o Vasco,
o Barreto ou o Delgado: enchem uma folha A-4 com disparates e mandam a factura
para o editor aprovar o pagamento. VJS não se compara, tem mais estaleca, mas
está a ficar exaurido. Ele que sempre defendeu um bom "estilo" literário, já parece
estar "clonado" com os "man" das SMS: ao escrever em português, faltam-lhe os
vocábulos lusos -- e vai daí, desata a vocabular em tres línguas! No seu artigo, VJS
escreveu: smoking, vaudeville, marketing, parler vrai, tutti quanti, parler faux,
jogging, show-off, focus groups, politics lost... Num pequeno artigo, redondo e sem
alma nem fôlego, VJS, não conseguiu exprimir-se em português, teve que socorrer
-se do inglês, do francês e do italiano... Que poderá dizer VJS sobre as provas de
Português dos nossos alunos, quando chegarem os exames no final do ano escolar?
Dois olhares: o presente e o futuro... Mãe afgã aguarda consulta de
pediatria no Hospital Infantil Indira Ghandi em Kabul, Afganistão...
A BOA GESTÃO DA EDP...
Há dias, o empresário Roquete, dissertando num seminário sobre Corporate
Governance, defendeu as boas práticas de gestão, e apontou a EDP como uma das
empresas que melhor cumprem os princípios da ética empresarial, onde os conflitos
de interesse são observados e as regras ambientais são cumpridas... Muito bem,
mas isso terá sido no tempo em que Roquete esteve na administração da EDP, o
que já não acontece neste momento. Roquete pediu a demissão e a EDP tem nova
administração, presidida por António Mexia -- que foi ministro da Economia no
consulado de Santana Lopes. Como este andava por aí, Mexia lembrou-se logo
do "menino-guerreiro" e atribuiu-lhe um special assignment na EDP: consultor
ao serviço de António Mexia, ex-ministro de Santana Lopes. Qual será a opinião
de Roquete? Não haverá aqui um conflito de interesses? Creio bem que sim...
Hipopótamo nas águas de Santa Lucia, Durban, África do Sul.
linha para opinarem -- arranjam uma história redonda, sem nexo, sem actualidade
nem importância destinada a preencher o espaço que lhe é reservado nos jornais.
Mas problemas para comentar não faltam, eles são abundantes, e dizem respeito a
todos nós. Só que os nossos opinion-makers estão exaustos, não pelo que pensam,
mas pelo que inventam; não por verem, ouvirem e pensarem, mas por inventarem.
Vicente Jorge Silva, que já fez escola, faz parte dos exaustos pensadores, como se
pode ver no artigo de hoje publicado no DN, e titulado A política "clonizada". Nada
tem para nos dizer de interessante, apenas se esforçou por descrever um círculo,
começando do "nada", até poder fechá-lo com esta farpa ao Professor Cavaco Silva,
Presidente da República:"A política "clonizada"(ou a "clonização" da política)parecia
tambem solidamente implantada em Portugal até que [o Professor] Cavaco Silva,
candidato minuciosamente "programado" na campanha presidencial, prescindiu de
ser um "clone" de si próprio no discurso do 25 de Abril. Mas presumo que nem os
seus apoiantes mais calculistas nem os seus detractores mais sectários se terão
apercebido disso". Vicente Jorge Silva deve andar a pensar em George Bush, pois
este sim, até já tem um "clone" igualzinho a ele, vimo-lo há dias na televisão...
Morangos da Califórnia... Em tal quantidade que são exportados para
todo o mundo. Desta espécie, existe no Brejão um projecto empresarial
portugues, com a produção assegurada para o mercado consumidor inglês.
Digo eu que Vicente Jorge Silva não tem ideias, e faz como o Pacheco, o Vasco,
o Barreto ou o Delgado: enchem uma folha A-4 com disparates e mandam a factura
para o editor aprovar o pagamento. VJS não se compara, tem mais estaleca, mas
está a ficar exaurido. Ele que sempre defendeu um bom "estilo" literário, já parece
estar "clonado" com os "man" das SMS: ao escrever em português, faltam-lhe os
vocábulos lusos -- e vai daí, desata a vocabular em tres línguas! No seu artigo, VJS
escreveu: smoking, vaudeville, marketing, parler vrai, tutti quanti, parler faux,
jogging, show-off, focus groups, politics lost... Num pequeno artigo, redondo e sem
alma nem fôlego, VJS, não conseguiu exprimir-se em português, teve que socorrer
-se do inglês, do francês e do italiano... Que poderá dizer VJS sobre as provas de
Português dos nossos alunos, quando chegarem os exames no final do ano escolar?
Dois olhares: o presente e o futuro... Mãe afgã aguarda consulta de
pediatria no Hospital Infantil Indira Ghandi em Kabul, Afganistão...
A BOA GESTÃO DA EDP...
Há dias, o empresário Roquete, dissertando num seminário sobre Corporate
Governance, defendeu as boas práticas de gestão, e apontou a EDP como uma das
empresas que melhor cumprem os princípios da ética empresarial, onde os conflitos
de interesse são observados e as regras ambientais são cumpridas... Muito bem,
mas isso terá sido no tempo em que Roquete esteve na administração da EDP, o
que já não acontece neste momento. Roquete pediu a demissão e a EDP tem nova
administração, presidida por António Mexia -- que foi ministro da Economia no
consulado de Santana Lopes. Como este andava por aí, Mexia lembrou-se logo
do "menino-guerreiro" e atribuiu-lhe um special assignment na EDP: consultor
ao serviço de António Mexia, ex-ministro de Santana Lopes. Qual será a opinião
de Roquete? Não haverá aqui um conflito de interesses? Creio bem que sim...
Hipopótamo nas águas de Santa Lucia, Durban, África do Sul.
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