2006/05/28

 
O branqueamento da história leva, na maioria dos casos, a uma total confusão
dos acontecimentos do passado. A propósito do "Movimento 28 de Maio de 1926",
que conduziu à ditadura de Oliveira Salazar, está agora em moda fazer comparações
com o "25 de Abril", o que é um disparate. Mas tambem não podemos afirmar que o
"28 de Maio de 1926" foi obra do fascismo ou do Salazar. Este, só entrou em cena no
início da década de 1930, quando é criado o Estado Novo e se redige a Constituição
de 1933. Chegados aqui, é preciso ter em conta o contexto internacional, sobretudo
da Alemanha, da Itália e Espanha. A deriva para a vertigem totalitária de Salazar,
tinha como modelo as ditaduras de Mossulini e o nacional-socialismo.O movimento
do 28 de Maio, liderado pelo general Gomes da Costa, não tinha programa definido
nem ambicionava a ditadura. Mas, para lições de História, temos o Vasco Pulido
Valente, o bloquista Fernando Rosas e outros investigadores do passado. Para mim
basta assinalar a data, os 80 anos do evento -- que nada tem a ver com o mundo de
hoje, nem com o futuro, e estes sim, merecem toda a minha atenção e interesse.

General Gomes da Costa, o principal
protagonista do 28 de Maio de 1926.


Na reunião do MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania, destinada a aprovar
os estatutos, Manuel Alegre apontou o nome de António José Seguro para ocupar o
cargo de coordenador da Comissão Nacional do PS, lugar detido por José Sócrates,
devido à saída de Jorge Coelho. Ora bem, a proposta de MA está fora da realidade
do conjunto de forças que existe dentro do PS, na medida em que José Seguro foi
apoiante de Alegre contra José Sócrates. De resto não sabemos se José Seguro tem
disponibilidade para ocupar o cargo. Por outro lado, José Seguro sempre mostrou
ser um líder frouxo, sem carisma, pouco brilhante, com falta de dinamismo e fulgor
para enfrentar e unir as diversas sensibilidades políticas do PS. Na verdade, José
Sócrates precisa libertar-se da chefia da CN do partido para poder acompanhar a
acção do Governo, onde o primeiro-ministro não pode falhar no seu desempenho.
Mas a CN do PS não pode ficar a cargo de alguem que tenha fragilidades quanto
ao poder de liderança. O PS precisa de interactividade com a acção do Governo.

Construções na areia do deserto de Gobi... Durante a realizaçã do Festival
Internacional de Turismo, realizado na Região de Xinjiang, nordeste da China,
a norte do Tibete, para onde convergem mais de 120 milhões turistas por ano.


Marques Mendes, no congresso de há oito dias, foi cumprimentado pelo
Jardim da Madeira, ficando para a posteridade uma imagem de subserviência
bacoca, por parte de Mendes, a apertar com as duas mãos a manápula do rei,
ao mesmo tempo que deita a língua de fora, como se fosse o bobo da côrte...
Ontem, no Funchal, Marques Mendes elogiou o Jardim da Madeira, depois deste
ter lembrado que o PR Cavaco Silva, havia sido eleito com os votos da Região,
e, portanto, esperava que o Presidente da República não se esquecesse desse
facto, pelo que vai aguardar, que as "promessas" feitas á Madeira pelo Governo
de Durão Barroso, possam ser cumpridas agora... De Jardim, já nada surpreende,
mas que Marques Mendes considere o soba como "o melhor do PSD", é terrível.





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