2006/05/11

 
A direita, como diz hoje o Professor Luciano Amaral no DN, não quer trabalhar.
Prefere fazer exercícios de ficção, com hipotéticas remodelações ministeriais no
governo do PS. Ao líder parlamentar do PSD, Marques Guedes, não lhe agrada o
ministro da Economia, Manuel Pinho; Telmo Correia, do CDS/PP, é mais exigente,
quer um ministro para a pasta da Agricultura que não defraude os agricultores da
CAP, um ministro dos Negócios Estrangeiros que não se queixe de cansaço, e um
ministro das Obras Públicas que não seja "iberista" convicto. Marques Mendes, o
líder reeleito por 32% dos militantes inscritos no PSD, prefere "atacar" Sócrates: o
primeirro-ministrro não tem senssibilhidade pelos prroblemas dos porrtugueses.
Perante o "trabalho" da oposição, o PS vai governando, e responde dizendo que o
grupo parlamentar do CDS/PP não encaixa na direcção, e que esta, por sua vez,
tambem não encaixa no grupo parlamentar. À bancada do PSD, o PS lembra a
"falta de comparência" dos deputados sociais-democratas, e que a situação do país
nem é de "tanga nem de oásis"... Com esta oposição, resta o deserto de ideias...

Lingerie da Triumph... Soutiens com figuras infantis a suportar o peso e
a idade dos mais velhos, destinados ao mercado japonês, com a legenda:
"Stop the birth rate decline" uma campanha contra a infertilidade...


Mais MINImalidades...
Em seguimento do post de ontem, quero salientar o desabafo do secretário de
Estado da Saúde, feito ao DN-Economia: "Estamos com dificuldades em parar o
rítmo de crescimento das despesas com o pessoal e com as compras nos hospitais".
Em 19 dos 31 hospitais empresas, as despesas com o pessoal cresceram 6,9% acima
dos 6,1% registados em 2005. "A Saúde gastou 500 milhões de euros em horas
extraordinárias. Um só médico auferiu 250 mil euros, em 2005"... Como se pode
ver, assim é impossivel alcançarmos objectivos. Se as despesas, ao longo do ano
corrente, não forem controladas, só resta a bancarrota ou a falência do sistema...
Se não houver um meio para travar o descontrolo da despesa orçamentada, este
país caminha para o pior... E, para alguns sectores da medicina privada, este é o
caminho ideal: quanto pior, melhor... Da parte dos profissionais de Saúde seria
de esperar mais contenção nas despesas, mas poucos são os que pendem para aí.

Sendo pobres e vivendo aflitos, os portugueses continuam -- em questões de
serviços públicos -- a comportar-se como se fossem ricos, a exigir o impossível,
a endividar-se, a esticar a corda... até que um dia esta rebenta, e dá-se a queda
fatal. Acabam-se as mordomias, os previlégios estatais ou municipais, perdem-se
regalias, empobrece-se mais, e sem dar por isso. É a história dos MINIricos a que
fiz referência ontem, e à qual Luis Lavoura gostaria que eu tivesse acrescentado
"as MINIuniversidades. [Sim] tem que existir uma em, pelo menos, cada capital
de distrito; umas MINIfaculdades de medicina tambem dão jeito. Mesmo que o
número de doentes com quem os estudantes vão aprender seja estatísticamente
insuficiente para que eles tenham contacto com todas as doenças".
E, já agora, acrescento mais esta: uma MINIesquadra de polícia em cada bairro,
aldeia ou aglomerado de casas -- apesar da "arraia miúda" defender sempre os
ladrões ou arruaceiros e atacar a Polícia... mas quando toca a eles, logo acusam
a Polícia por não actuar e ser a causa de todos os males que acontecem neste
mundo... (É o que vejo e ouço nas televisões, quando há rusgas da Polícia).

O "Freedom of Seas" frente à Estátua da Liberdade, em Nova Iorque.





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