2006/03/17

 
Na sua travessia do deserto, a direita desavinda e desconsolada, procura remédio
para os seus males durante este fim-de-semana. Se não conseguir a cura total, ao
menos cuidará das feridas de alguns dos seus membros, sobretudo os que mais têm
sofrido com a perda do poder ao nível do Estado. Após o PS ter ganho as eleições,
com maioria absoluta, a direita ficou desorientada. No CDS/PP, assistimos à fuga do
seu prosaico líder, Paulo Portas. No PSD não houve debandada, mas logo que o líder
foi a votos e perdeu a favor de Marques Mendes, verificaram-se linhas fracturantes
no partido, com dirigentes a botar discurso contra Mendes ou contra a sua acção de
oposição ao Governo. Tem sido uma guerra de opiniões desavindas, quase todas de
sentido contrário ao que diz o líder Mendes. Por outro lado, Marques Mendes não
tem feito um discurso coerente e eficaz contra a acção do governo deixando espaço
para os seus adversários, dentro do PSD, virem deitar discurso na praça pública,
retirando, assim, impacto às declarações que o líder possa fazer. Nos conclaves do
fim-de-semana não se esperam mudanças relevantes, mas deseja-se a pacificação.

Ana Sá Lopes (Vanessa) tinha iniciado no Público um folhetim sobre a Vanessa,
uma amiga trintona que havia casado tres vezes, mas ainda não tinha acertado com
o companheiro ideal. A Vanessa fuma muito, bebe demais, não tem paz de espírito,
não consegue esquecer o primeiro homem, fala pelos cotovelos, é uma desbocada.
ASL passou-se para o DN e continua com a saga da Vanessa. Pôrra, que é demais!
Uma coluna na última página, tem quase a mesma exposição que tem a primeira,
é uma página nobre. No entanto a Vanessa ASL, ocupa aquele espaço a contar os
episódios da amiga -- que outra não é senão ela própria, Ana Sá Lopes... Se assim
é, porquê ocupar o espaço onde amiúde encontramos comentários e análises de
reputados opinion-makers? Oh, ASL, assuma-se como Vanessa, mas dê aso à sua
veia literária num magazine côr-de-rosa, na Maria ou mesmo em livro! Mas não
venha expôr no DN os seus problemas existenciais, porque a vida não é para ser
lastimada, nem chorada... E nós, leitores do DN, não gostamos de heterónimos.

Ontem não houve mortos nem feridos, com a contravenção na A8, onde um
octagenário condutor se meteu à estrada em contramão... É incrível como estes
casos acontecem com tanta assiduidade. Tambem não resultou em acidente -- só
por acaso -- o facto de uma senhora viajar com 3,5 de alcoolémia no sangue. Sete
vezes mais do que a lei permite. Aliás este problema é um dos mais sérios, tanto
pelo número de acidentes provocados, como pela "cultura" do álcool que alastra
nas camadas mais jovens, que são vítimas da publicidade e das campanhas de
consumo de álcool, promovidas pelas cervejeiras, uisqueiras, bagaceiras, etc.
Com tanto consumo de álcool, a responsabilidade de cada um, evapora-se pelas
narinas... e anestesia o cérebro. Assim, não admira que morram nas estradas,
todos os anos, milhares de portugueses. As funerárias e sucateiros agradecem...

Paramilitares femeninas iranianas em treino de tiro, verificam quantos
alvos acertaram. Fardamentos pretos, pois os mullahs não gostam de vida,
isto é de cores garridas... Como os mullahs da Moda Lisboa, e não só...





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