2006/02/08
Continua acessa a polémica à volta dos cartoons editados pelo Jylland-Posten,
jornal da extrema-direita dinamarquesa, destinados a irritar os crentes do Islão.
O assunto agrada a uns, incomoda outros e dá que pensar a alguns. Na blogosfera
já temos apontadores a listar o nome dos blogues que são contra o comunicado do
nosso MNE, Diogo Freitas do Amaral. Até parece que há falta de matéria noticiosa
para ser comentada. Eu nem apoio nem comento o comunicado do MNE. Cabe ao
Governo dizer o que pensa sobre o assunto. Muito poderia ser dito. O que disse
Freitas do Amaral está dito, é protocolar, e não tem nenhuma asneira política. Os
críticos esquecem o que disse George Bush, o que disse Jaques Chirac, o que disse
Erdogan, PM turco, bem como o MNE italiano, Gianfranco Fini, embora este veja
nos incêndios das embaixadas um sinal de que "a violência é orquestrada ou pelo
menos tolerada pelas autoridades de países como o Irão e a Síria". Outros vão mais
longe, dizendo que a crise é demasiado complexa, e seria bom que os europeus não
esquecessem as "noites incendiárias" vividas em França, bem como o "não" dado
ao Tratado da UE, dois reflexos antagónicos de rejeição. O Islão está na Europa, e
é a partir daqui que "saiem" as mensagens do que se diz e publica sobre Maomé.
Se a extrema-direita europeia tem interesse em desestabilizar o processo de
adesão da Turquia à UE, fazendo o que fez o Jylland-Posten, já aos muçulmanos
interessa-lhes boicotar o Road Map para a paz na Palestina e a instabilidade no
Iraque e no Afeganistão. Depois dos erros cometidos por George Bush, fazendo
uma guerra por "causa" das armas de destruição maciça, temos agora um mundo
mais inseguro, e os países árabes mais radicalizados. No Afeganistão, continua a
insegurança, com os taliban rearmados e a cultura do ópio em roda livre; no Irão,
o poder dos mullahs e ayatolas instalou-se, por via democrática; na Palestina, o
Hamas -- que era tido como um grupo terrorista, chegou ao poder através de
eleições; no Iraque, por via eleitoral, chegaram ao poder os xiitas, apoiados desde
sempre pelo Irão, e o que antes era laico, está agora sujeito à lei islâmica, ou quase.
Os pregadores, evangelistas ou não, que bateram palmas pela invasão do Iraque,
devem pensar nesta situação perigosa, criada pelo desnorte do comandante-chefe.
Mais que falar em dados adquiridos -- a nossa liberdade -- é preciso encontrar a
solução para acabar de vez com o sistema de "protectorado" dos países árabes,
exercido desde sempre pelos países ocidentais. Deixem os árabes emancipar-se!
Será bom que os defensores da liberdade absoluta, e dos blasfemos cartoons
sobre o Profeta, se preparem para responder à blasfémia dos mullahs irarianos:
O jornal Hamshahri, lançou um concurso para cartoons sobre o Holocausto. Farid
Mortazavi, editor do matutino, em declarações à BBC, desafiou os jornais europeus
a reproduzirem os cartoons do Hamshahri em nome da "liberdade de expressão",
que evocaram para publicar os de Maomé. Vamos esperar pela reacção judaica, e
dos jornalistas europeus, em especial os da extrema-direita: "É anti-semitismo!".
Espécie de ave desconhecida até agora... "Papa-mel" negro, cor de tição,
descoberto em Iryan Jayha, parte da Papua-Nova Guiné, pertencente à
Indonésia, onde foram encontradas espécies vivas até agora desconhecidas.
jornal da extrema-direita dinamarquesa, destinados a irritar os crentes do Islão.
O assunto agrada a uns, incomoda outros e dá que pensar a alguns. Na blogosfera
já temos apontadores a listar o nome dos blogues que são contra o comunicado do
nosso MNE, Diogo Freitas do Amaral. Até parece que há falta de matéria noticiosa
para ser comentada. Eu nem apoio nem comento o comunicado do MNE. Cabe ao
Governo dizer o que pensa sobre o assunto. Muito poderia ser dito. O que disse
Freitas do Amaral está dito, é protocolar, e não tem nenhuma asneira política. Os
críticos esquecem o que disse George Bush, o que disse Jaques Chirac, o que disse
Erdogan, PM turco, bem como o MNE italiano, Gianfranco Fini, embora este veja
nos incêndios das embaixadas um sinal de que "a violência é orquestrada ou pelo
menos tolerada pelas autoridades de países como o Irão e a Síria". Outros vão mais
longe, dizendo que a crise é demasiado complexa, e seria bom que os europeus não
esquecessem as "noites incendiárias" vividas em França, bem como o "não" dado
ao Tratado da UE, dois reflexos antagónicos de rejeição. O Islão está na Europa, e
é a partir daqui que "saiem" as mensagens do que se diz e publica sobre Maomé.
Se a extrema-direita europeia tem interesse em desestabilizar o processo de
adesão da Turquia à UE, fazendo o que fez o Jylland-Posten, já aos muçulmanos
interessa-lhes boicotar o Road Map para a paz na Palestina e a instabilidade no
Iraque e no Afeganistão. Depois dos erros cometidos por George Bush, fazendo
uma guerra por "causa" das armas de destruição maciça, temos agora um mundo
mais inseguro, e os países árabes mais radicalizados. No Afeganistão, continua a
insegurança, com os taliban rearmados e a cultura do ópio em roda livre; no Irão,
o poder dos mullahs e ayatolas instalou-se, por via democrática; na Palestina, o
Hamas -- que era tido como um grupo terrorista, chegou ao poder através de
eleições; no Iraque, por via eleitoral, chegaram ao poder os xiitas, apoiados desde
sempre pelo Irão, e o que antes era laico, está agora sujeito à lei islâmica, ou quase.
Os pregadores, evangelistas ou não, que bateram palmas pela invasão do Iraque,
devem pensar nesta situação perigosa, criada pelo desnorte do comandante-chefe.
Mais que falar em dados adquiridos -- a nossa liberdade -- é preciso encontrar a
solução para acabar de vez com o sistema de "protectorado" dos países árabes,
exercido desde sempre pelos países ocidentais. Deixem os árabes emancipar-se!
Será bom que os defensores da liberdade absoluta, e dos blasfemos cartoons
sobre o Profeta, se preparem para responder à blasfémia dos mullahs irarianos:
O jornal Hamshahri, lançou um concurso para cartoons sobre o Holocausto. Farid
Mortazavi, editor do matutino, em declarações à BBC, desafiou os jornais europeus
a reproduzirem os cartoons do Hamshahri em nome da "liberdade de expressão",
que evocaram para publicar os de Maomé. Vamos esperar pela reacção judaica, e
dos jornalistas europeus, em especial os da extrema-direita: "É anti-semitismo!".
Espécie de ave desconhecida até agora... "Papa-mel" negro, cor de tição,
descoberto em Iryan Jayha, parte da Papua-Nova Guiné, pertencente à
Indonésia, onde foram encontradas espécies vivas até agora desconhecidas.
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