2005/06/05
O Abrangente sempre foi muito crítico de José Manuel Fernandes, sobretudo
quando ele escrevia editoriais laudatórios da "guerra preventiva" que George Bush
inventou para poder invadir o Iraque. No entanto, JMF escreveu um editorial no
"Público" de ontem, com o título "Política, Moral, Inveja", que me comoveu pela
coragem e frontalidade com que vem defender o ministro das Finanças, Campos
e Cunha, numa altura em que este governante está a ser acusado por acumular a
pensão do BP com o ordenado de ministro. "Os ministro ganham pouco"-- diz JMF.
"Menos, muito menos, do que alguns dos jornalistas justicialistas que tanto falam
de 'moral'. Menos tambem do que eu, director deste jornal" -- escreve JMF que,
"aceitar ser ministro não implica fazer voto de pobreza", como referiu o banqueiro
internacional, António Borges, ex-candidato a líder do PSD no último congresso,
citado agora pelo director do "Público".
Depois de referir que Campos e Cunha não terá avaliado o risco político ao não
abdicar da sua pensão, torna agora mais dificil explicar os sacrifícios que se estão
a pedir a todos, "mas isso não dá razão aos seus críticos, nem autoriza que se faça
política invocando a moral, para, no fundo, apenas explorar um dos mesquinhos
sentimentos que fazem a mediocridade nacional: a inveja" -- atira, certeiro, JMF.
Numa altura em que José Sócrates está a tomar medidas de fundo para combater
o descontrolo das finanças públicas -- coisa que nenhum outro governante, até
hoje, teve a coragem de fazer -- é bom verificar que, figuras importantes da
comunicação social, como é JMF, se exprimam claramente, sem falácias nem
demagogia, para que todos possamos avaliar o que está em causa. O país precisa
de um Governo forte, que crie as reformas que outros apregoam, mas não foram
capazes de concretizar; que lembre aos portugueses que não é só o Estado que
está endividado -- são todos os portugueses. As medidas em curso vão acabar
com as mordomias do funcionalismo público, nomeadamente o caso das pensões
como é o caso de Campos e Cunha. Por isso, aqueles que apontam o dedo, devem
apoiar o ministro das Finanças para que este leve, até ao fim, a reforma do actual
regime de pensões. Antes que tudo se torne pior, e tenhamos que pagar mais caro.
Uns com tanta, outros sem nenhuma... Chuvas torrenciais têm caído em
Cuba, provocando estragos materiais. Na 5ª. Avenida, em Havana, um taxi
mostra a altura das águas. Que pena a Cuba alentejana não ter sorte, assim!
quando ele escrevia editoriais laudatórios da "guerra preventiva" que George Bush
inventou para poder invadir o Iraque. No entanto, JMF escreveu um editorial no
"Público" de ontem, com o título "Política, Moral, Inveja", que me comoveu pela
coragem e frontalidade com que vem defender o ministro das Finanças, Campos
e Cunha, numa altura em que este governante está a ser acusado por acumular a
pensão do BP com o ordenado de ministro. "Os ministro ganham pouco"-- diz JMF.
"Menos, muito menos, do que alguns dos jornalistas justicialistas que tanto falam
de 'moral'. Menos tambem do que eu, director deste jornal" -- escreve JMF que,
"aceitar ser ministro não implica fazer voto de pobreza", como referiu o banqueiro
internacional, António Borges, ex-candidato a líder do PSD no último congresso,
citado agora pelo director do "Público".
Depois de referir que Campos e Cunha não terá avaliado o risco político ao não
abdicar da sua pensão, torna agora mais dificil explicar os sacrifícios que se estão
a pedir a todos, "mas isso não dá razão aos seus críticos, nem autoriza que se faça
política invocando a moral, para, no fundo, apenas explorar um dos mesquinhos
sentimentos que fazem a mediocridade nacional: a inveja" -- atira, certeiro, JMF.
Numa altura em que José Sócrates está a tomar medidas de fundo para combater
o descontrolo das finanças públicas -- coisa que nenhum outro governante, até
hoje, teve a coragem de fazer -- é bom verificar que, figuras importantes da
comunicação social, como é JMF, se exprimam claramente, sem falácias nem
demagogia, para que todos possamos avaliar o que está em causa. O país precisa
de um Governo forte, que crie as reformas que outros apregoam, mas não foram
capazes de concretizar; que lembre aos portugueses que não é só o Estado que
está endividado -- são todos os portugueses. As medidas em curso vão acabar
com as mordomias do funcionalismo público, nomeadamente o caso das pensões
como é o caso de Campos e Cunha. Por isso, aqueles que apontam o dedo, devem
apoiar o ministro das Finanças para que este leve, até ao fim, a reforma do actual
regime de pensões. Antes que tudo se torne pior, e tenhamos que pagar mais caro.
Uns com tanta, outros sem nenhuma... Chuvas torrenciais têm caído em
Cuba, provocando estragos materiais. Na 5ª. Avenida, em Havana, um taxi
mostra a altura das águas. Que pena a Cuba alentejana não ter sorte, assim!
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