2005/04/09
Um breve comentário sobre o casamento do príncipe Carlos com Camila.
Não me interessa falar da monarquia, da aristocracia, dos banqueiros nem dos
empresários de sucesso. Apenas de pessoas humanas. Do passado e do futuro dos
nubentes já tudo foi dito, de bom de mau e de sórdido. A fama tem um preço, e os
tablóides, os fotógrafos e as revistas "côr-de-rosa", tudo fazem para escalpelizar a
vida íntima dos famosos. Na terra de Sua Magestade e nas repúblicas plebeias...
O voyeurismo de uns, a curiosidade parola de outros e o desejo libidinoso
de alguns, leva a que uma maioria se divirta com a violação da privacidade de
alguem. Não importa em que circunstâncias, nem de quem se trata; na morte, no
casamento ou no baptizado, o importante é captar a "intimidade" das vítimas.
Esquecem-se os sentimentos, desvirtuam-se os gestos de ternura, revelam-se
as palavras de circunstância. Tudo é observado, expiado, registado pelos media.
Se as vítimas são baixos, altos, marrecos, carecas, divorciados, se andam de
carro, de cavalo, de burro, de bicicleta, de camelo -- tudo é esquadrinhado...
No caso em apreço, chega-se a comparar Camila com Diana, para concluirem
que aquela é feia, um estupôr, uma oportunista. Esquecem todos que, nestas
questões de amor entre homem e mulher, o que mais os une não é a beleza ou
a idade, mas sim a "química" do instinto que os atrai; pode ser fatal, mas é uma
força que os impele a unirem-se. Quando se fala de amor, liga-se este, a afecto,
amizade, carinho, ternura, meiguice, adoração. Mas tudo isto não passa de
jogos de sedução para alcançar um fim: o sexo. Depois, o "amor" esfuma-se...
No presente caso, trata-se de empatia, emoção, envolvimento, compreensão,
instinto -- um verdadeiro amor que resistirá a tudo e todos, e acabará por
vencer todas as barreiras, todos os obstáculos que se oponham à sua união.
O amor é cego, diz o povo. O amor, para ser, não precisa de olhos. Basta ter
o coração, instinto. Quem ridiculariza o casamento de Carlos com Camila, não
conhece os laços afectivos que levam os amantes a renunciar a um reino...
Não me interessa falar da monarquia, da aristocracia, dos banqueiros nem dos
empresários de sucesso. Apenas de pessoas humanas. Do passado e do futuro dos
nubentes já tudo foi dito, de bom de mau e de sórdido. A fama tem um preço, e os
tablóides, os fotógrafos e as revistas "côr-de-rosa", tudo fazem para escalpelizar a
vida íntima dos famosos. Na terra de Sua Magestade e nas repúblicas plebeias...
O voyeurismo de uns, a curiosidade parola de outros e o desejo libidinoso
de alguns, leva a que uma maioria se divirta com a violação da privacidade de
alguem. Não importa em que circunstâncias, nem de quem se trata; na morte, no
casamento ou no baptizado, o importante é captar a "intimidade" das vítimas.
Esquecem-se os sentimentos, desvirtuam-se os gestos de ternura, revelam-se
as palavras de circunstância. Tudo é observado, expiado, registado pelos media.
Se as vítimas são baixos, altos, marrecos, carecas, divorciados, se andam de
carro, de cavalo, de burro, de bicicleta, de camelo -- tudo é esquadrinhado...
No caso em apreço, chega-se a comparar Camila com Diana, para concluirem
que aquela é feia, um estupôr, uma oportunista. Esquecem todos que, nestas
questões de amor entre homem e mulher, o que mais os une não é a beleza ou
a idade, mas sim a "química" do instinto que os atrai; pode ser fatal, mas é uma
força que os impele a unirem-se. Quando se fala de amor, liga-se este, a afecto,
amizade, carinho, ternura, meiguice, adoração. Mas tudo isto não passa de
jogos de sedução para alcançar um fim: o sexo. Depois, o "amor" esfuma-se...
No presente caso, trata-se de empatia, emoção, envolvimento, compreensão,
instinto -- um verdadeiro amor que resistirá a tudo e todos, e acabará por
vencer todas as barreiras, todos os obstáculos que se oponham à sua união.
O amor é cego, diz o povo. O amor, para ser, não precisa de olhos. Basta ter
o coração, instinto. Quem ridiculariza o casamento de Carlos com Camila, não
conhece os laços afectivos que levam os amantes a renunciar a um reino...
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