2005/04/13
A maioria dos portugueses continua a viver os seus dias com péssimismo.
Todos têm alguma coisa para lamentar: a falta de emprego, a subida da gasolina,
o défice do Estado, os políticos que não governam, o clube que não marca golos,
o árbito que favoreceu os outros, o PP-cds que se esfumou, os pedófilos que não
são julgados, a seca que matou o nabal, os vagabundos que "andam por aí", etc.
Não haverá forma dos portugueses tomarem outra "atitude" perante os revezes
que a vida lhes coloca? Se o futuro é determinado pelas nossas expectactivas,
então é imperioso que todos os portugueses mudem de rumo... se querem uma
vida melhor. Em vez de andarmos a alimentar, diáriamente, as nossas crenças
negativas, deveríamos antes, assumir uma "atitude" de prudente optimismo, a
fim de projectarmos no "inconsciente do mundo" uma corrente de ideias que
levem a gerar uma força positiva, capaz de transformar o futuro de todos nós.
Se todos alimentarem a corrente, negativamente, dificil se torna concretizar a
melhoria das nossas vidas. Pode parecer simplista, mas até os "mercados" fazem
projecções baseadas no sentimento dos consumidores. Alguma coisa quer dizer.
Vem o intróito a propósito das mais desvairadas opiniões que têm sido
produzidas sobre a Casa da Música, obra-prima da arquitectura mundial, que
vai ser inaugurada por estes dias. O arquitecto holandês, Rem Koolhas, é o pai
do monumento, e este, já é considerado um dos melhores deste século. Como disse
o arq. Álvaro Domingues, "a obra e o autor, fazem mais pelo marketing da cidade
do Porto [eu díria, do país] do que o FCP ou o Mourinho quando juntos eram
montados num dragão hertziano". Mas há muita gente que prefere o estádio do
Dragão, o de Braga ou a catedral Alvaláxia... São gostos, são públicos diversos.
O projecto, gerou muita celeuma. Numa consulta ao Google, vi que a nata dos
nossos arquitectos, da Faculdade do Porto e de diversos ateliers, escreveram e
disseram muito contra a forma, o volume e a geometria da obra. Mas hoje, a
cidade do Porto está orgulhosa. Nunca a cidade foi tão citada nos fóruns onde
se fala de arquitectura, de música, das artes em geral. Melhor que o FCP, sim.
Pois agora toda a gente parece interessar-se pela Casa da Música.
O arq. Álvaro Domingues diz que a Maria Augusta, até quer ser arquitecta, agora
que "Vai-lhe a idade na curva indefinida". O arquitecto cogita sobre a existência
de uma arquitectura para lá da sua representação e amplificação mediática. Tem
dúvidas, e mostra-se amargo perante o rumo da arquitectura mediática... "Mais
valera ter ido apanhar vento para um parque eólico e carregar as baterias com
energias renováveis", confessa o arquitecto. "Parece claro, mas a arquitectura
tambem é imagem. Muito dificil está o mundo. Vou dizer à Maria Augusta que
vá estudar a transmigração das almas". [...] "Pode ser que isto entretanto se
desenrede, mas não estou a ver muito bem por onde" -- finaliza o arquitecto,
incapaz de acompanhar as novas tendências da moderna arquitectura.
Mas a obra está feita, e vai ser muito apreciada, e festejada com Música!
Todos têm alguma coisa para lamentar: a falta de emprego, a subida da gasolina,
o défice do Estado, os políticos que não governam, o clube que não marca golos,
o árbito que favoreceu os outros, o PP-cds que se esfumou, os pedófilos que não
são julgados, a seca que matou o nabal, os vagabundos que "andam por aí", etc.
Não haverá forma dos portugueses tomarem outra "atitude" perante os revezes
que a vida lhes coloca? Se o futuro é determinado pelas nossas expectactivas,
então é imperioso que todos os portugueses mudem de rumo... se querem uma
vida melhor. Em vez de andarmos a alimentar, diáriamente, as nossas crenças
negativas, deveríamos antes, assumir uma "atitude" de prudente optimismo, a
fim de projectarmos no "inconsciente do mundo" uma corrente de ideias que
levem a gerar uma força positiva, capaz de transformar o futuro de todos nós.
Se todos alimentarem a corrente, negativamente, dificil se torna concretizar a
melhoria das nossas vidas. Pode parecer simplista, mas até os "mercados" fazem
projecções baseadas no sentimento dos consumidores. Alguma coisa quer dizer.
Vem o intróito a propósito das mais desvairadas opiniões que têm sido
produzidas sobre a Casa da Música, obra-prima da arquitectura mundial, que
vai ser inaugurada por estes dias. O arquitecto holandês, Rem Koolhas, é o pai
do monumento, e este, já é considerado um dos melhores deste século. Como disse
o arq. Álvaro Domingues, "a obra e o autor, fazem mais pelo marketing da cidade
do Porto [eu díria, do país] do que o FCP ou o Mourinho quando juntos eram
montados num dragão hertziano". Mas há muita gente que prefere o estádio do
Dragão, o de Braga ou a catedral Alvaláxia... São gostos, são públicos diversos.
O projecto, gerou muita celeuma. Numa consulta ao Google, vi que a nata dos
nossos arquitectos, da Faculdade do Porto e de diversos ateliers, escreveram e
disseram muito contra a forma, o volume e a geometria da obra. Mas hoje, a
cidade do Porto está orgulhosa. Nunca a cidade foi tão citada nos fóruns onde
se fala de arquitectura, de música, das artes em geral. Melhor que o FCP, sim.
Pois agora toda a gente parece interessar-se pela Casa da Música.
O arq. Álvaro Domingues diz que a Maria Augusta, até quer ser arquitecta, agora
que "Vai-lhe a idade na curva indefinida". O arquitecto cogita sobre a existência
de uma arquitectura para lá da sua representação e amplificação mediática. Tem
dúvidas, e mostra-se amargo perante o rumo da arquitectura mediática... "Mais
valera ter ido apanhar vento para um parque eólico e carregar as baterias com
energias renováveis", confessa o arquitecto. "Parece claro, mas a arquitectura
tambem é imagem. Muito dificil está o mundo. Vou dizer à Maria Augusta que
vá estudar a transmigração das almas". [...] "Pode ser que isto entretanto se
desenrede, mas não estou a ver muito bem por onde" -- finaliza o arquitecto,
incapaz de acompanhar as novas tendências da moderna arquitectura.
Mas a obra está feita, e vai ser muito apreciada, e festejada com Música!
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