2004/11/30
A situação política do país é desastrosa, mas a situação económica não
é menos e poderá complicar-se de forma dramática se o Governo não conseguir
arrepiar caminho, de maneira a ratificar o Orçamento de Estado que ainda não
foi aprovado na especialidade. A dissolução da Assembleia da República, nesta
fase, traria enormes prejuizos para o Estado. Haveria que utilizar a forma dos
duodécimos, que é uma gestão precária, sem planeamento nem orientação para
os agentes económicos e financeiros. As empresas de rating iriam, mais uma
vez, fazer pressão, os investidores arredariam pé, e a retoma ficaria ainda mais
distante. Numa situação destas os interesses do país devem sobrepor-se aos
interesses partidários. Não é racional querer agravar ainda mais a situação de
crise em que o país se encontra. Não é o momento certo para correr com Pedro
Santana Lopes. Mas está provado que esta coligação não serve, não funciona.
Vamos seguir com atenção o resultado das eleições presidenciais e
legislativas a realizar em Moçambique, donde pode resultar uma nova geografia
partidária, que dê luta ao subdesenvolvimento, mas tambem à corrupção e ao
tráfico de influências no aparelho de Estado. Parece que nós, não deixamos por
lá bons exemplos... mas se os maus exemplos continuam a existir em Portugal,
como podemos nós criticar os moçambicanos? Ainda agora, veja-se a mega-
fraude de 243 milhões de euros descoberta pela Brigada Fiscal da GNR, na
qual estão envolvidos 181 indivíduos e 72 empresas... Dinheiros roubados ao
Estado por "impostos que oneram o àlcool e bebidas alcolólicas, mais o IVA".
A corrupção e a fraude fiscal minam as democracias. Para lhe dar luta, é preciso
um Estado forte, onde a justiça funcione, para que a lei seja cumprida e puna
os prevaricadores. Infelizmente, a nossa justiça, é o reflexo do nosso Governo.
Os governantes falam sempre em "transparência", na luta contra a fraude
fiscal, a corrupção e o tráfico de influências. Mas quando chega a hora de
legislar e agir contra os "lobbies" e "interesses instalados", não conseguem
cumprir o que prometeram, porque o dinheiro fala mais alto, e corrompe...
é menos e poderá complicar-se de forma dramática se o Governo não conseguir
arrepiar caminho, de maneira a ratificar o Orçamento de Estado que ainda não
foi aprovado na especialidade. A dissolução da Assembleia da República, nesta
fase, traria enormes prejuizos para o Estado. Haveria que utilizar a forma dos
duodécimos, que é uma gestão precária, sem planeamento nem orientação para
os agentes económicos e financeiros. As empresas de rating iriam, mais uma
vez, fazer pressão, os investidores arredariam pé, e a retoma ficaria ainda mais
distante. Numa situação destas os interesses do país devem sobrepor-se aos
interesses partidários. Não é racional querer agravar ainda mais a situação de
crise em que o país se encontra. Não é o momento certo para correr com Pedro
Santana Lopes. Mas está provado que esta coligação não serve, não funciona.
Vamos seguir com atenção o resultado das eleições presidenciais e
legislativas a realizar em Moçambique, donde pode resultar uma nova geografia
partidária, que dê luta ao subdesenvolvimento, mas tambem à corrupção e ao
tráfico de influências no aparelho de Estado. Parece que nós, não deixamos por
lá bons exemplos... mas se os maus exemplos continuam a existir em Portugal,
como podemos nós criticar os moçambicanos? Ainda agora, veja-se a mega-
fraude de 243 milhões de euros descoberta pela Brigada Fiscal da GNR, na
qual estão envolvidos 181 indivíduos e 72 empresas... Dinheiros roubados ao
Estado por "impostos que oneram o àlcool e bebidas alcolólicas, mais o IVA".
A corrupção e a fraude fiscal minam as democracias. Para lhe dar luta, é preciso
um Estado forte, onde a justiça funcione, para que a lei seja cumprida e puna
os prevaricadores. Infelizmente, a nossa justiça, é o reflexo do nosso Governo.
Os governantes falam sempre em "transparência", na luta contra a fraude
fiscal, a corrupção e o tráfico de influências. Mas quando chega a hora de
legislar e agir contra os "lobbies" e "interesses instalados", não conseguem
cumprir o que prometeram, porque o dinheiro fala mais alto, e corrompe...
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